395px

Nómade

Sons de Mercúrio

Nômade

Trago o sonho, a centelha
Desprovido de fronteiras inventei, como o pai da criação
Salto abismos, cordilheiras, por veredas sorrateiras
Deslizei, lamaceiros de ilusão

Um caminhante não vaga se sabe onde está
Quem é você pra me confrontar?

Não sou seu cavalo, não sou seu vassalo, não sou seu voar
Sou bicho no mundo, sou poço sem fundo
Não sou seu cavalo, não sou seu vassalo, não sou seu voar
Sou bicho no mundo, sou poço sem fundo

Por estradas de areia, vi meus sonhos na poeira
Não rezei pelos deuses desse chão
Mexo versos na caldeira, danço, cobra corredeira
Faço chover, com um sinal da minha mão

O caminhante não vaga se sabe onde está
Quem é você pra me confrontar?

Não sou teu cavalo, não sou teu vassalo, não sou teu voar
Sou bicho no mundo, sou poço sem fundo
Não sou teu cavalo, não sou teu vassalo, não sou teu voar
Sou bicho no mundo, sou poço sem fundo

Respeitável público
Depois de navegar por mares bravios
Passar por encruzilhadas e cair em tentação
Treze passos, entre crendices e amores pagãos
Nos encontramos no fim
Mas, não seria o fim o início de uma nova caminhada?
Bem-vindos e até logo
Aos nove atos de: O Eu Chamado e Outras Jornadas

Não sou teu cavalo, não sou teu vassalo, não sou teu voar
Sou bicho no mundo, sou poço sem fundo
Não sou seu cavalo, não sou seu vassalo, não sou seu voar
Sou bicho no mundo, sou poço sem fundo

Nómade

Bebí el sueño, la chispa
Sin fronteras inventé, como el padre de la creación
Salto abismos, cordilleras, por senderos sigilosos
Resbalé, lodazales de ilusión

Un caminante no deambula si sabe dónde está
¿Quién eres tú para confrontarme?

No soy tu caballo, no soy tu siervo, no soy tu volar
Soy bestia en el mundo, soy pozo sin fondo
No soy tu caballo, no soy tu siervo, no soy tu volar
Soy bestia en el mundo, soy pozo sin fondo

Por caminos de arena, vi mis sueños en el polvo
No recé a los dioses de esta tierra
Revuelvo versos en la caldera, bailo, serpiente corrediza
Hago llover, con un gesto de mi mano

El caminante no deambula si sabe dónde está
¿Quién eres tú para confrontarme?

No soy tu caballo, no soy tu siervo, no soy tu volar
Soy bestia en el mundo, soy pozo sin fondo
No soy tu caballo, no soy tu siervo, no soy tu volar
Soy bestia en el mundo, soy pozo sin fondo

Respetable público
Después de navegar por mares bravíos
Pasar por encrucijadas y caer en tentación
Trece pasos, entre creencias y amores paganos
Nos encontramos al final
Pero, ¿no sería el final el inicio de una nueva caminata?
Bienvenidos y hasta luego
A los nueve actos de: El Yo Llamado y Otras Jornadas

No soy tu caballo, no soy tu siervo, no soy tu volar
Soy bestia en el mundo, soy pozo sin fondo
No soy tu caballo, no soy tu siervo, no soy tu volar
Soy bestia en el mundo, soy pozo sin fondo

Escrita por: