Timoneiro (Parte 2)
Não adianta chamar de flow
O que para mim sempre foi levada
A desenvoltura com as palavras
intimidade com as historias mais amargas
Sensibilidade para falar de assuntos delicados
Meu discurso e mais incisivo que a ponta
De uma agulha , estiletes amolados
Para contar o que rola nas quebradas
Sou que nem uma agulha no palheiro
Para me achar vai ter que me procurar o dia inteiro
Quase ninguém da meu telefone e meu endereço
Tem nego que tenta descobrir de qualquer jeito
A todo custo paga qualquer preço
Não gosto de muita mirabolancia
Nem de muito adereço
Qualquer coisa ruim que aconteça comigo
Demora um pouco, mas em alguns dias logo esqueço
E que na escola nunca fui bom em decorar tabuada
Sendo o poder de esclarecimento do meu flow
Como queira da forma que preferir
Ou como eu diria do meu jeito
O poder da minha levada
Afiada como um fio de navalha
Destroçando seus argumentos
Que nem fragmentos reunidos
Costurados ainda podem me servir de mortalha
Para ser enterrado
Mas muito bem alinhado
Para quando eu perder
A ultima batalha
No nosso duelo, Vou ser o carrasco
Que vai cortar sua cabeça
E fazer de você um fiasco
Do século
Guardar seu cérebro
Num frasco
Sexos plexos nexos
Cactos
cidades fantasmas
Espectros
Pense bem o que você vai deixar para seus netos
Mulheres e crianças primeiro
Enquanto eu for o timoneiro
Timoneiro (Parte 2)
No sirve de nada llamarlo flujo
Lo que para mí siempre ha sido una farsa
La desenvoltura con las palabras
Intimidad con las historias más amargas
Sensibilidad para hablar de temas delicados
Mi discurso es más incisivo que la punta
De una aguja, estiletes afilados
Para contar lo que sucede en los barrios
Soy como una aguja en un pajar
Para encontrarme tendrás que buscarme todo el día
Casi nadie tiene mi número de teléfono ni mi dirección
Hay quienes intentan descubrirlo de cualquier manera
A cualquier costo pagan cualquier precio
No me gustan las exageraciones
Ni los adornos excesivos
Cualquier cosa mala que me suceda
Toma un poco de tiempo, pero en unos días la olvido
Y es que nunca fui bueno en la escuela memorizando tablas
Siendo el poder de esclarecimiento de mi flujo
Como quieras, de la forma que prefieras
O como yo diría a mi manera
El poder de mi farsa
Afilada como un filo de navaja
Destrozando tus argumentos
Que ni fragmentos reunidos
Cosidos aún pueden servirme de mortaja
Para ser enterrado
Pero muy bien alineado
Para cuando pierda
La última batalla
En nuestro duelo, seré el verdugo
Que cortará tu cabeza
Y te convertirá en un fracaso
Del siglo
Guardando tu cerebro
En un frasco
Sexos plexos nexos
Cactus
ciudades fantasmas
Espectros
Piensa bien qué dejarás a tus nietos
Mujeres y niños primero
Mientras yo sea el timonel