395px

No voy a temer

Subversivos

Não Vou Temer

Não vou temer, eu vou lutar
Com os oprimidos me organizar
Indignados, às ruas ocupar
Vou resistir, ataques enfrentar

Não vou temer, eu vou lutar
Com os oprimidos me organizar
Indignados, às ruas ocupar
Vou resistir, ataques enfrentar

Trabalhadores, jovens desempregados
E todo aquele com direitos saqueados
Subemprego, mais um terceirizado
Mais um posto de trabalho sucateado

Não vou temer, eu vou lutar
Com os oprimidos me organizar
Indignados, às ruas ocupar
Vou resistir, ataques enfrentar

Trabalhadora, mãe de família
Rotina dura em que leva sua vida
Jornada dupla, trabalho, filhos e lar
Escrava da beleza, não vai se aposentar

Não vou temer, nem me calar
Enfrentarei a violência em meu lar
Seja com apitos ou facas pra atirar
Essa mulher não vai se ajoelhar

O povo negro, sempre acossado
Pela polícia o primeiro a ser caçado
Racismo histórico, questão de classe e cor
Periferia, não ligam pra sua dor

Não vou temer, nem me negar
Novos quilombos haveremos de formar
A casa grande não vai mais me calar
Vou resistir, eu vou lutar

No voy a temer

No voy a temer, voy a luchar
Con los oprimidos me voy a organizar
Indignados, ocupar las calles
Voy a resistir, enfrentar los ataques

No voy a temer, voy a luchar
Con los oprimidos me voy a organizar
Indignados, ocupar las calles
Voy a resistir, enfrentar los ataques

Trabajadores, jóvenes desempleados
Y todo aquel con derechos saqueados
Subempleo, otro tercerizado
Otro puesto de trabajo desmantelado

No voy a temer, voy a luchar
Con los oprimidos me voy a organizar
Indignados, ocupar las calles
Voy a resistir, enfrentar los ataques

Trabajadora, madre de familia
Rutina dura en la que lleva su vida
Jornada doble, trabajo, hijos y hogar
Esclava de la belleza, no se va a jubilar

No voy a temer, ni a callar
Enfrentaré la violencia en mi hogar
Ya sea con silbatos o cuchillos para disparar
Esta mujer no se va a arrodillar

El pueblo negro, siempre acosado
Por la policía, el primero en ser cazado
Racismo histórico, cuestión de clase y color
Periferia, no les importa tu dolor

No voy a temer, ni a negarme
Nuevos quilombos habremos de formar
La casa grande ya no me va a callar
Voy a resistir, voy a luchar

Escrita por: