Sinedoque, Mulher
Em ti, guerras civis
Lancinantes, frias
Sem dor, passas por mim
Toda alegoria
E deusas de patins
Flamejando a pista
Das Malditas sem fim
‘Té romper o dia
E o mundo se abrir
Livre de pavões e quimeras
Livre de dons
E de todas as máquinas
Que eu não ligo
Mas eu não ligo mais
Eu só ligo você
Deixa o Sol ruir
Ser é só vir a se tornar
Livre do cerco da história
Livre do circo do lar
Livre da sombra dessa metonímia
Que não te liga
Mas eu não ligo mais
Eu só ligo você
Mulheres evanescentes
Num furor do Sol
Sonho de Bréton
Fêmeas de cristal
Falso pedestal
Sinédoque inconsciente
A te alienar
O teu sexo e só
Não vai mais colar
Hora de acordar
Sinedoque, Mujer
En ti, guerras civiles
Penetrantes, frías
Sin dolor, pasas por mí
Toda alegoría
Y diosas sobre patines
Flameando la pista
De las Malditas sin fin
Hasta romper el día
Y el mundo se abre
Libre de pavos reales y quimeras
Libre de dones
Y de todas las máquinas
Que no me importan
Pero ya no me importan
Solo me importas tú
Deja que el Sol caiga
Ser es solo llegar a ser
Libre del cerco de la historia
Libre del circo del hogar
Libre de la sombra de esta metonimia
Que no te importa
Pero ya no me importa
Solo me importas tú
Mujeres evanescentes
En un furor del Sol
Sueño de Bréton
Hembras de cristal
Falso pedestal
Sinécdoque inconsciente
Que te aliena
Tu sexo y nada más
Ya no va a pegar
Hora de despertar