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Segundo Paso

Synopce

Segundo Passo

E não precisa fechar a porta ao sair,
Quando você voltar, eu não estarei aqui.
Abrange um mar de solidão, acaso eu queira te esperar.

Eu já pintei as tarjes no meu peito,
O ostentado imaginário a qual você não vai tocar,
Pois resplandece no coração apenas o planto que você causou.

Enquanto você usurpava o fim,
Eu achava ínfimo tentar te impedir de ser feliz,
Agora vejo tão distante o sonho que eu construí pra mim,
E pra você...

De olhos fechados, eu tento escrever outro final,
Por mais que absurdo eu posso simplesmente restringir,
O vão que está deixando, até te expedir da minha vida.
Não quero mais você ao lado meu.

E eu comprei a tinta roxa que encanta teus olhos,
Dediquei as minhas tardes colhendo flores em um jardim,
Trouxe os mais belos poemas para antes te dormir,
Tentar os recitar.

Enquanto você usurpava o fim,
Eu achava ínfimo tentar te impedir de ser feliz,
Agora vejo tão distante o sonho que eu construí pra mim,
E pra você...

De olhos fechados, eu tento escrever outro final,
Por mais que absurdo eu posso simplesmente restringir,
O vão que está deixando, até te expedir da minha vida.
Não quero mais você ao lado meu.

Confesso que sofro em silencio pra te ver sorrir,
Que aceito as suas promessas, mas cansei de fingir,
Depois de tanto me enganar eu volto a suplicar,
As mesmas juras mentirosas de quem não sabe amar,

E eu não quero mais rever teus lábios sem o gosto em que deixei,
Nem quero mais pensar em quantos vão te ver dormir,
Todo o ouro e suor que trouxe você também esqueceu?
Até mesmo o remate da historia fui eu quem escreveu.

Eu não acredito que exista um “pra sempre”,
Pois até mesmo o "nunca" hoje teve um fim,
E se quiser que alguém devolva as lembranças,
Pode cobrar de outro pois eu as extinguir.

Segundo Paso

Y no hace falta cerrar la puerta al salir,
Cuando regreses, yo no estaré aquí.
Envuelve un mar de soledad, quizás quiera esperarte.

Ya pinté las marcas en mi pecho,
El imaginario ostentoso que no tocarás,
Pues solo resplandece en el corazón el dolor que causaste.

Mientras usurpabas el final,
Me parecía insignificante intentar impedirte ser feliz,
Ahora veo tan lejano el sueño que construí para mí,
Y para ti...

Con los ojos cerrados, intento escribir otro final,
Por más absurdo que parezca, puedo simplemente restringir,
El vacío que estás dejando, hasta expulsarte de mi vida.
No te quiero más a mi lado.

Y compré la pintura morada que encanta tus ojos,
Dedicaba mis tardes recogiendo flores en un jardín,
Traje los más bellos poemas para antes de que te duermas,
Intentar recitarlos.

Mientras usurpabas el final,
Me parecía insignificante intentar impedirte ser feliz,
Ahora veo tan lejano el sueño que construí para mí,
Y para ti...

Con los ojos cerrados, intento escribir otro final,
Por más absurdo que parezca, puedo simplemente restringir,
El vacío que estás dejando, hasta expulsarte de mi vida.
No te quiero más a mi lado.

Confieso que sufro en silencio al verte sonreír,
Que acepto tus promesas, pero me cansé de fingir,
Después de tanto engañarme, vuelvo a suplicar,
Las mismas juras mentirosas de quien no sabe amar.

Y no quiero volver a ver tus labios sin el sabor que dejé,
Ni quiero pensar en cuántos te verán dormir,
¿Todo el oro y sudor que te traje también olvidaste?
¿Incluso el desenlace de la historia lo escribí yo?

No creo en un “para siempre”,
Pues incluso el “nunca” hoy tuvo un final,
Y si quieres que alguien devuelva los recuerdos,
Puedes pedírselo a otro porque yo los extinguí.

Escrita por: Diio Rodrigo