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Mandrágora

Talharim

Mandragora

É mais simples que parece ser
E não há nada estranho em alguém amar você
Você se cegou por ver demais
Além do que é plausível e do que sempre se desfaz

Acorde sem gritar
E a sua surdez talvez irá parar

Eu perco o meu fôlego só de imaginar
A sua cara no momento
Em que eu conseguir te decepcionar

E tudo que eu penso sai
Tão pela culatra que eu penso o contrário
Que você nunca me quis
E que eu sou só mais um otário
Mas paralisado eu não vou mais ficar

Me desculpe por ser sempre assim
Eu juro que eu jamais tentei mudar nem consegui
Nem sempre eu paro pra pensar
Na verdade é sempre, mas não serve pra ajudar

Acorde sem chorar
E então a sua cegueira vai parar

Eu perco o meu fôlego só de imaginar
A sua cara no momento
Em que eu conseguir te decepcionar

E tudo que eu penso sai
Tão pela culatra que eu penso o contrário
Que você nunca me quis
E que eu sou só mais um otário
Mas paralisado eu não vou mais ficar

Os meus pensamentos são tão deviosos
Que eu quero parar
(Eu sinceramente não sei mais o que dizer)
Eu quero parar
Sua impressão sobre a minha pessoa
Eu não posso aceitar
(Nossas frases de efeito não conseguem mais suprir)

Não posso aceitar
Tudo que tu diz eu só desvio vergonhosamente
Para me prejudicar
(Você diz que não é nada e eu não quero acreditar)
Mas, eu sei, no futuro eu vou concordar
(Mesmo com o mundo a concordar)

Eu perco o meu fôlego só de imaginar
A sua cara no momento
Em que eu conseguir te decepcionar

E tudo que eu penso sai
Tão pela culatra que eu penso o contrário
Que você nunca me quis
E que eu sou só mais um otário
Mas paralisado eu não vou mais ficar

Eu perco o meu fôlego só de imaginar
A sua cara no momento
Em que eu conseguir te decepcionar

E tudo que eu penso sai
Tão pela culatra que eu penso o contrário
Que você nunca me quis
E que eu sou só mais um otário
Mas paralisado eu não vou mais ficar

Mandrágora

Es más simple de lo que parece
Y no hay nada extraño en que alguien te ame
Te cegaste por ver demasiado
Más allá de lo plausible y de lo que siempre se deshace

Despierta sin gritar
Y tu sordera tal vez se detendrá

Pierdo el aliento solo de imaginar
Tu rostro en el momento
En que logre decepcionarte

Y todo lo que pienso
Se vuelve en mi contra, pensando lo contrario
Que nunca me quisiste
Y que solo soy un tonto más
Pero paralizado ya no me quedaré

Perdón por ser siempre así
Juro que nunca intenté cambiar ni lo logré
No siempre paro a pensar
En realidad siempre lo hago, pero no sirve para ayudar

Despierta sin llorar
Y entonces tu ceguera se detendrá

Pierdo el aliento solo de imaginar
Tu rostro en el momento
En que logre decepcionarte

Y todo lo que pienso
Se vuelve en mi contra, pensando lo contrario
Que nunca me quisiste
Y que solo soy un tonto más
Pero paralizado ya no me quedaré

Mis pensamientos son tan retorcidos
Que quiero parar
(Realmente no sé qué más decir)
Quiero parar
Tu impresión sobre mí
No puedo aceptar
(Nuestras frases hechas ya no pueden suplir)

No puedo aceptar
Todo lo que dices lo desvío vergonzosamente
Para perjudicarme
(Dices que no es nada y no quiero creer)
Pero sé que en el futuro estaré de acuerdo
(Aunque el mundo esté de acuerdo)

Pierdo el aliento solo de imaginar
Tu rostro en el momento
En que logre decepcionarte

Y todo lo que pienso
Se vuelve en mi contra, pensando lo contrario
Que nunca me quisiste
Y que solo soy un tonto más
Pero paralizado ya no me quedaré

Pierdo el aliento solo de imaginar
Tu rostro en el momento
En que logre decepcionarte

Y todo lo que pienso
Se vuelve en mi contra, pensando lo contrario
Que nunca me quisiste
Y que solo soy un tonto más
Pero paralizado ya no me quedaré

Escrita por: Leonardo Macedo Soares