Ouça-me
Ouça meu grito
Invadindo os teus ouvidos
Tomando a sua casa e tocando lá no seu radin
Se o que eu digo lhe fizer algum sentido
É porque o sangue de rainha ginga e ainda corre em mim
Simples assim, os meios irão justificar os fins
E as manas e minas que colam comigo também tão afim
Vim dessa voz ouvida e não mais oprimida
Equalizada por todos cafundós e confins
Eu fui até o pelorin pra entender
O que já nasci sabendo mas preciso comprovar pra crer
Que todo axé que faz minha pele tremer
É a força que me fará transcender pra acender
Uma fagulha ou um pavio que transforma em uma revolução
Um lacre primaveril
É engraçado mas não é brincadeira, viu?
Não toleramos mais o seu xiu
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
(Vai presta atenção)
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
(Vai presta atenção)
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
Eu tentei falar baixinho mas ninguém me ouviu
Eu tentei com carinho e o sistema me agrediu
Então eu grito! elevo o meu agudo ao infinito!
Pra mim não tem dilema
Se tá difícil eu explico
Não tem coragem de reconhecer o próprio erro
Não são capazes pois querem sair dessa ilesos
Eu sou a resposta e a pergunta do seu desespero
O que eles tem de idiotice meu som tem de peso
Meu rap é crespo, melanina nesse rolê
Meu hair é bom, o que já não faço questão de ser
Eu vou ser ruim que é pra você perceber
Se não me dar o valor ceis vão pagar muito caro pra ver
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
(Vai presta atenção)
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
(Vai, vai, vai)
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
(Presta atenção)
Ouça-me, ouça-me, ouça-me
(Vai Presta atenção)
A revolução será crespa
E não na TV
A revolução será crespa
Doa quem doer
A revolução será crespa
E você pode crer
Não podem conter, não podem conter
A revolução será crespa
E não na TV
A revolução será crespa
Doa quem doer
A revolução será crespa
Quem vai pagar pra ver?
Não podem conter, não podem conter
Escúchame
Escucha mi grito
Invadiendo tus oídos
Tomando tu casa y jugando allí en tu radin
Si lo que digo tiene sentido para ti
Es porque la sangre de la reina nada y sigue corriendo sobre mí
Así de simple, los medios justificarán los fines
Y los manas y las minas que se adhieren a mí también son tan intensamente
Vine de esta voz escuchada y ya no oprimida
Igualado por todos los cafundós y confines
Fui al pelorin para entender
Lo que nací sabiendo pero necesito probar creer
Que cada hacha que hace temblar mi piel
Es la fuerza que me hará trascender a la luz
Una chispa o una mecha que se convierte en una revolución
Un sello de resorte
Es gracioso, pero no es una broma, ¿ves?
Ya no toleramos tu xiu
Escúchame, escúchame, escúchame
(Prestará atención)
Escúchame, escúchame, escúchame
(Prestará atención)
Escúchame, escúchame, escúchame
Traté de hablar en voz baja, pero nadie me escuchó
Lo intenté con afecto y el sistema me atacó
¡Entonces grito! ¡Levanto mi altura hasta el infinito!
No hay dilema para mí
Si es difícil, te lo explicaré
No tienes las agallas para reconocer tu propio error
No pueden porque quieren salir de esta ileso
Yo soy la respuesta y la pregunta de su desesperación
¿Qué es estúpido de ellos? Mi sonido es pesado
Mi rap es encrespado, melanina en este rollo
Mi cabello es bueno, lo que ya no hago un punto de ser
Voy a ser malo que sea para que te des cuenta
Si no me das el precio, pagarán mucho dinero por verlo
Escúchame, escúchame, escúchame
(Prestará atención)
Escúchame, escúchame, escúchame
(Vamos, vamos, vamos)
Escúchame, escúchame, escúchame
(Presten atención)
Escúchame, escúchame, escúchame
(Voy a prestar atención)
La revolución será rizada
Y no en la televisión
La revolución será rizada
Dona a quien hiere
La revolución será rizada
Y se puede creer
No se puede contener, no se puede contener
La revolución será rizada
Y no en la televisión
La revolución será rizada
Dona a quien hiere
La revolución será rizada
¿Quién va a pagar por verlo?
No se puede contener, no se puede contener