395px

Mano Criminal

Tonico e Tinoco

Mão Criminosa

(declamado)
Conheci num povoado, um véio caboclo aleijado
Com a falta de uma mão
Perguntei do acontecida, isso foi grande castigo
Pois eu só fiz judiação
Eu des de pequenininho, sempre fui pros maus caminhos
Nunca tive compaixão
Esta mão que esta faltando, é dum pecado tirano
Que nunca terei perdão.)

(cantado)
Uma tarde no portão, minha mãe chamou atenção
Não faça mais judiação, meu filho você anda errado
Pra que não mais continuace, e essa proza terminace
Lhe dei dois tapas na face, foi meu último pecado.

A infeliz cambaleando, e com os olhos lagrimando
Pouco a pouco foi fechando, ela quiz me perdoar
Sua vóz já não saiu ,essa dor não resistiu
A pobrezinha caiu, pra nunca mais levantar.

Em soluço entrecortado, passei a noite acordado
Sempre chorando a seu lado, sem ter mais consolação
Mas na hora da saída, enlutou a minha vida
Ela deu a despedida, mas não pode dar o perdão.

Fui perdendo o meu sentido,e gritando arrependido
Fiquei um louco varrido, e garrei a machadinha
Vendo a mais triste desdita, e com uma força esquisita
Decepei a mão maldita, que matou minha mãezinha.

Mano Criminal

(declamado)
Conocí en un pueblo a un viejo campesino cojo
Con la falta de una mano
Pregunté qué había pasado, fue un gran castigo
Porque solo hice maldades
Desde pequeño, siempre seguí por malos caminos
Nunca tuve compasión
Esta mano que falta, es de un pecado tirano
Que nunca tendré perdón.

(cantado)
Una tarde en el portón, mi madre me llamó la atención
No hagas más maldades, hijo mío estás equivocado
Para que no continuara más, y esta historia terminara
Le di dos bofetadas en la cara, fue mi último pecado.

La pobre mujer tambaleándose, con los ojos llorosos
Poco a poco se fue desvaneciendo, quiso perdonarme
Su voz ya no salió, no resistió este dolor
La pobre cayó, para no levantarse nunca más.

Entre sollozos entrecortados, pasé la noche despierto
Llorando siempre a su lado, sin tener consuelo
Pero en el momento de la partida, mi vida se enlutó
Ella se despidió, pero no pudo darme el perdón.

Perdí el sentido, gritando arrepentido
Me volví un loco barrido, y tomé el hacha
Viendo la más triste desgracia, con una fuerza extraña
Corté la mano maldita, que mató a mi mamita.

Escrita por: