395px

Samba Enredo 2014 - Quita tu mordaza del camino... Que quiero gritar mi color

Unidos do Cabuçu

Samba Enredo 2014 - Tire sua Mordaça do Caminho... Que eu Quero Gritar a Minha Cor

Ôôôôôô
Um grito, soluçar de dor
Hoje não tem pedra nem espinho
A Cabuçu tira a mordaça do caminho

A voz da liberdade ecoou
Oh mãe África
Eu quero gritar a minha cor
Com lealdade, respeito e muito amor
Anastácia
Essa historia vou contar
De uma escrava linda e soberana
Que lutava por justiça e igualdade
De um povo guerreiro chamado bantus
Veio de lá
Cruzando os mares
Chegou a família real
No navio negreiro, e Chico Rei
Foi nomeado aqui no Rio de Janeiro

Rogai por nós, numa só voz
Eu peço axé, livrai do mal desse algoz
Os atabaques no rufar do meu tambor
A bateria clama seu irmão de cor

A luta enfim não foi em vão
E até hoje é lembrada em devoção
Segue o romeiro a sua devoção
Pedindo a cura e o fim da escravidão
Mesmo humilhada, invejada e amordaçada
Tem um brilho no olhar, é uma estrela lá no céu
Peço licença, oh meu pai Oxalá
Na quizomba tem zueira
A Cabuçu é afro brasileira ôôô

Samba Enredo 2014 - Quita tu mordaza del camino... Que quiero gritar mi color

Ôôôôôô
Un grito, sollozar de dolor
Hoy no hay piedra ni espina
La Cabuçu quita la mordaza del camino

La voz de la libertad resonó
Oh madre África
Quiero gritar mi color
Con lealtad, respeto y mucho amor
Anastácia
Esta historia voy a contar
De una esclava hermosa y soberana
Que luchaba por justicia e igualdad
De un pueblo guerrero llamado bantus
Vino de allá
Cruzando los mares
Llegó a la familia real
En el barco negrero, y Chico Rei
Fue nombrado aquí en Río de Janeiro

Rogad por nosotros, en una sola voz
Pido axé, librad del mal de este verdugo
Los tambores al sonar de mi tambor
La batería clama a su hermano de color

La lucha al fin no fue en vano
Y hasta hoy es recordada con devoción
Sigue el peregrino a su devoción
Pidiendo la cura y el fin de la esclavitud
Aunque humillada, envidiada y amordazada
Tiene un brillo en la mirada, es una estrella allá en el cielo
Pido permiso, oh mi padre Oxalá
En la quizomba hay algarabía
La Cabuçu es afrobrasileña ôôô

Escrita por: Jefferson / Luis Fernando / Teobaldo / Tuiou Pontes