Extinto de Sobrevivência
Esses papinhos de comédia
Querendo jogar praga já não me atinge
Esses falador tentando impor
Padrão que me restringe
Padrão não me oprime
Patrão não me reprime
Nós tá de prime no bolso
E tá bem longe do crime
Senta e assiste, bonde em plena missão
Liberdade pra rapa, Deus nos livre do camburão
Aqui prossegue a marcha fúnebre, é o caminho
Fina brasa queimando, vai que é 1, 2 no fininho
É 1, 2 no pique, sozinho, na madrugada
A mente em alta, cheia de ideia, transbordada
Que é pra subir na vida sem usar ninguém de escada
Um pedaço do peito aberto em cada letra marcada
É o rap, hip-hop, movimento crescente
44, sem ibope, resistência presente!
Eles dizem que não dá em nada, segura
Pesado pra eles ver a ignorância se tornar cultura
Na rua a verdade tá sempre dois palmos a frente
Porque é da nossa natureza se antecipar
Instinto de sobrevivência bate forte na mente
Sobrevivendo no inferno com uns mil pra te matar
Pra te levar, jogar seu corpo na primeira vala
Estatística na revista sempre estampada
Pros porcos lerem, entediados, no sofá da sala
Olhar pra tua 3x4 e ainda dar risada
Não divirta esses monstros, não se venda por trocados
Segue com fé, o errado sempre é cobrado
Cobrado sempre o errado, errado com nós não foge
Não foge, não se sacode
Age, não deixa recado
Recado pra esses loque, sai correndo enquanto pode
Se trombar com nóis se fode, vai ficar bem machucado
É melhor tomar cuidado quando a adrenalina sobe
Sobra ninguém que se envolve, se sobrar, fica jurado
Ninguém aqui se comove se morre um atrasa-corre
Pois, se era atrasa corre, destino é caixão lacrado
Tá faltando dicção pra esses que diz que são
Só chamar no disk, então fazendo a dissertação
Lança diss, paga de cão, deve estar de tiração
Vai trombar o 44, manda encomendar o caixão, porra
Nunca faço meus corres à toa, o sino soa
Mesmo mantendo os pés no chão, minha alma voa
Explora os locais inalcançáveis, e é nossa vez
De trazer a cultura pra todos os lares, pra todos vocês
Pra todo que são dos nossos
Deixando nítida a imagem, independente dos focos
Porque malandro é assim, sem deixar rastro
Evita quando o fogo alastra, e pra poucos levanta o mastro
Quer rima boa? Eu te mostro, só tenho andado com os monstros
Sentimento bom eu sinto, porém pra poucos demonstro
A rua me fez esperto, sem dar espaço pra falha
Duvida da minha conduta? Cola quinta, na batalha
Mas cola no sapatinho, respeita nossa cultura
Hip-hop de rua, a festa é nossa e não é sua
Andando só pelo certo, planejando meu caminho
Alimento pra alma, ultimamente rap é meu pão, meu vinho
Meu ninho, aquele berço de madeira, forrado com dois lençóis
Sem colchão, sem cabeceira
Aí. Não vai com sede ao pódio, tempero com alto sódio
Não vou falar quem explodiu a porra da bomba relógio
Imóvel em meio aos destroços, é!
Quem disse que eu não posso nada se fudeu, pois tudo posso
Homem de negócio, quem é seu sócio?
Homem de má fé preocupa, sua ocupação é o ócio
Divorcio com as letras e as bases mal pensadas
Desgosto vem à gosto no agosto da desgraça
Eu não me destaco, eu me ponteio
Tipo tião carreiro fazendo chorar a viola
Referência de vivência já te abala
Tipo bala, entra no coco louco e faz estrago até umas horas
Aflora, aflorando ao som de risoflora
Nefasta, com rasta, mostra ideia vasta
Preconceito, ideia de loque, eu digo basta
Sua prancha é fraca pr'essas ondas sonoras
Se envolve e chora, neguinho
Massagem nunca teve
Não vai me ver na TV, vai me ver em meio a plebe
Nessa não vou escolher, nem quero pagar pra ver
Vai me trombar no domingo, a noite, em frente à catê
E o papo vai ser reto, como de costume
A banca preparada pra trocar contra as ideias de estrume
Vai ser só chorume, então se enturme
Ministério da saúde adverte: Em caso de incêndio, não fume!
Extinto de Sobrevivência
Estos chismosos de comedia
Queriendo echar maldiciones ya no me afectan
Estos habladores tratando de imponer
Un estándar que me limita
El estándar no me oprime
El jefe no me reprime
Estamos en la cima en el bolsillo
Y lejos del crimen
Siéntate y observa, pandilla en plena misión
Libertad para la gente, que Dios nos libre de la cárcel
Aquí continúa la marcha fúnebre, es el camino
Brasa fina ardiendo, va uno, dos al filo
Es uno, dos en el ritmo, solo, en la madrugada
La mente aguda, llena de ideas, desbordada
Para ascender en la vida sin usar a nadie de escalera
Un pedazo del corazón abierto en cada letra marcada
Es el rap, hip-hop, movimiento creciente
44, sin fama, resistencia presente!
Dicen que no lleva a nada, aguanta
Pesado para ellos ver la ignorancia convertirse en cultura
En la calle la verdad siempre está dos pasos adelante
Porque es de nuestra naturaleza anticiparnos
El instinto de supervivencia golpea fuerte en la mente
Sobreviviendo en el infierno con mil para matarte
Para llevarte, arrojar tu cuerpo en la primera zanja
Estadística en la revista siempre estampada
Para que los cerdos lean, aburridos, en el sofá de la sala
Mirar tu foto carnet y aún reírse
No diviertas a estos monstruos, no te vendas por migajas
Sigue con fe, lo incorrecto siempre se paga
Siempre se paga lo incorrecto, lo incorrecto no se escapa de nosotros
No huye, no se sacude
Actúa, no dejes mensaje
Mensaje para estos locos, corre mientras puedas
Si te topas con nosotros, estás jodido, quedarás muy lastimado
Es mejor tener cuidado cuando la adrenalina sube
No queda nadie involucrado, si queda, queda marcado
Nadie aquí se conmueve si muere uno rezagado
Pues, si era rezagado, el destino es un ataúd sellado
Falta dicción para los que dicen ser
Solo llama al teléfono, entonces haciendo la disertación
Lanza dis, actúa como perro, debe estar bromeando
Va a toparse con el 44, manda a encargar el ataúd, mierda
Nunca hago mis movimientos en vano, la campana suena
Aunque manteniendo los pies en la tierra, mi alma vuela
Explora los lugares inalcanzables, y es nuestro turno
De llevar la cultura a todos los hogares, a todos ustedes
Para todos los nuestros
Dejando clara la imagen, independientemente de los enfoques
Porque el pillo es así, sin dejar rastro
Evita cuando el fuego se propaga, y para pocos levanta el mástil
¿Quieres una buena rima? Te la muestro, solo he estado con los monstruos
Siento bienestar, pero para pocos lo demuestro
La calle me hizo astuto, sin dar lugar a errores
¿Dudas de mi conducta? Ven el jueves, a la batalla
Pero ven con cautela, respeta nuestra cultura
Hip-hop callejero, la fiesta es nuestra y no es tuya
Andando solo por el camino correcto, planeando mi camino
Alimento para el alma, últimamente el rap es mi pan, mi vino
Mi nido, ese cuna de madera, forrada con dos sábanas
Sin colchón, sin cabecera
Ah. No vayas con ansias al podio, sazona con mucho sodio
No voy a decir quién hizo explotar la maldita bomba de relojería
Inmóvil entre los escombros, ¡sí!
Quien dijo que no puedo nada se jodió, pues todo lo puedo
Hombre de negocios, ¿quién es tu socio?
Hombre de mala fe preocupa, su ocupación es la ociosidad
Divorcio con las letras y las bases mal pensadas
El disgusto viene a gusto en el agosto de la desgracia
No me destaco, me destaco
Como el tião carreiro haciendo llorar la viola
Referencia de vivencia ya te afecta
Como bala, entra en la cabeza loca y causa estragos hasta ciertas horas
Florece, floreciendo al son de risoflora
Nefasta, con rasta, muestra una idea vasta
Prejuicio, idea de loco, digo basta
Tu tabla es débil para estas olas sonoras
Involúcrate y llora, negrito
Masaje nunca tuvo
No me verás en la TV, me verás entre la plebe
En esto no voy a elegir, ni quiero pagar para ver
Me encontrarás el domingo, por la noche, frente a la caté
Y la charla será directa, como de costumbre
La pandilla lista para intercambiar ideas contra la basura
Será solo basura, así que intégrate
Ministerio de Salud advierte: ¡En caso de incendio, no fumes!