Nômade IX (part. Jean Tassy)
E se eu e se eu desafinar?
Quem vai me dizer
Que eu não poderia
[Bigu]
E se eu deixar de ir
Prometo te lembrar
Os seus problemas são os meus também
Amigo estou aqui
Contraditório demais
Minha cabeça tem um país
Nessa que eu entendo os meus pais
Nela eu tiro férias de mim
Não acredito em santo nem oração
O canto abafa a cicatriz
Solidez, solidão
Flertando com a vida eu me arisco
Trisco
Tudo que esqueci sem compromisso
Vicio
Carne sente mas é fictício
Quer ver Deus mas não pula do edifício
[Jean Tassy]
Mantive de pé os meus planos
Toda caminhada passa por tanto
Sufocos e danos
No corre há dez anos
Sem desperdiçar uma linha
E se eu, e se eu desafinar?
Quem vai me dizer
Que eu não poderia
[Maori]
Tô tentando acertar comigo
O meu caos interno
Tô fazendo o que eu posso pra não ficar ao contrário
Ando jogando meus segredos nas linhas do meu caderno
Ando contando o meu tempo nas linhas do meu compasso
Desculpa eu tenho que ir
Coisas do meu processo sobre o excesso de sentir
Nisso sou réu confesso
Não quero ter que mentir
Sinto mais do que expresso
Nunca fui parte dali
Fugiu do retrocesso
É que um dia a gente aprende
Eu me cansei de blá blá blá
Eu não tô tentando entender
E nem tô tentando explicar
Atento pelo caminho
Focado em onde chegar
Eu não tô tentando vender
E nem tô tentando comprar
E se isso tudo é passageiro
Então melhor se adiantar
Que tem maduro pra colher
Igual tem verde pra jogar
Quem me impede sou eu
E não vou poder me calar
Tem quem vai tá aqui
Igual tem quem vai te deixar
E se eu, e se eu desafinar?
Quem vai me dizer
Que eu não poderia
Nômade IX (parte con Jean Tassy)
Y si yo, y si yo desafino?
¿Quién me dirá
Que no podría?
[Bigu]
Y si dejo de ir
Prometo recordarte
Tus problemas son también los míos
Amigo, estoy aquí
Demasiado contradictorio
Mi cabeza tiene un país
En este donde entiendo a mis padres
Aquí me tomo vacaciones de mí mismo
No creo en santos ni en oraciones
El canto ahoga la cicatriz
Solidez, soledad
Coqueteando con la vida me arriesgo
Roce
Todo lo que olvidé sin compromiso
Vicio
La carne siente pero es ficticio
Quiere ver a Dios pero no salta del edificio
[Jean Tassy]
Mantuve en pie mis planes
Todo camino pasa por tanto
Apuros y daños
En la carrera desde hace diez años
Sin desperdiciar una línea
Y si yo, y si yo desafino?
¿Quién me dirá
Que no podría?
[Maori]
Estoy tratando de acertar conmigo
Mi caos interno
Estoy haciendo lo que puedo para no estar al revés
Estoy poniendo mis secretos en las líneas de mi cuaderno
Estoy contando mi tiempo en las líneas de mi compás
Perdón, tengo que irme
Cosas de mi proceso sobre el exceso de sentir
En eso soy culpable confeso
No quiero tener que mentir
Siento más de lo que expreso
Nunca fui parte de ahí
Huyó del retroceso
Es que un día uno aprende
Me cansé de bla bla bla
No estoy tratando de entender
Y no estoy tratando de explicar
Atento en el camino
Enfocado en dónde llegar
No estoy tratando de vender
Y no estoy tratando de comprar
Y si todo esto es pasajero
Entonces es mejor adelantarse
Que hay maduro para cosechar
Igual que hay verde para jugar
Quien me impide soy yo
Y no podré callarme
Habrá quien esté aquí
Igual que habrá quien te deje
Y si yo, y si yo desafino?
¿Quién me dirá
Que no podría