Arroz à Carreteiro

Arroz a la Carreta

Arroz à Carreteiro

Dejé mi Río Grande allá en el sur de mi paísEu deixei meu Rio Grande lá no sul do meu país
Me instalé por estos lados esperando ser felizMe arribei pra estas bandas esperando ser feliz
Hoy aquí lejos del pago, de la querencia y del galpónHoje aqui longe do pago, da querência e do galpão
La añoranza es más amarga que el propio mateA saudade é mais amarga do que o próprio chimarrão
Mi china prometida la dejé allá en CaxiasMinha china prometida eu deixei lá em Caxias
Dejé rastro en Passo Fundo, cerca de Santa MaríaDeixei rastro em Passo Fundo, perto de Santa Maria
El gaucho de la colina es como un colibríO gaúcho da coxilha é igual a um beija-flor
Por donde pasa siempre deja un nuevo amorPor toda parte que passa sempre deixa um novo amor

Santana do Livramento, esta añoranza es cruelSantana do Livramento, esta saudade é cruel
Ayúdame San Leopoldo y también San GabrielAjudai-me São Leopoldo e também São Gabriel
Quién me diera estar ahora donde va el pensamientoQuem em dera estar agora onde o pensamento vai
Para volver a ver a mi china y también a mi viejo padrePra rever a minha china e também meu velho pai
El arroz a la carreta que mi vieja hacíaO arroz a carreteiro que a minha velha fazia
Era el plato más sabroso del rincón donde vivíaEra o prato mais gostoso do rincão onde eu vivia
Tengo miedo del regreso, malos pensamientos me vienenTenho medo do regresso, mau pensamento me vem
Pues tal vez al llegar allá, no encuentre a nadie másPois talvez eu lá chegando, não encontre mais ninguém