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Mãos Desencontradas
Duarte
Manos Desencontradas
Mãos Desencontradas
En la memoria no me escondas
Na memória não me escondas
Escucha la grandeza de las olas
Ouve a grandeza das ondas
Que para nosotros estaban rotos
Que por nós foram quebradas
Nos hundimos sin un pasado
Naufragamos sem passado
En esta reunión deseada
Nesse encontro desejado
Entre las manos desencontradas
Entre as mãos desencontradas
Si la memoria nos condena
Se a lembrança nos condena
Si para nosotros no vale la pena
Se por nós não vale a pena
Alguien más se aleje
Mais alguém ficar ausente
Sin pecado y sin demora
Sem pecado e sem demora
Vamos a olvidar la vida exterior
Esqueceremos vida fora
Todo lo que está presente
Tudo aquilo que é presente
En una noche fría y ciega
Numa noite cega e fria
Cuando la lluvia olvida el día
Quando a chuva esquece o dia
Y el amanecer es constante
E a madrugada é constante
Con quien nunca perdí
Junto a quem nunca perdi
Hoy sé que no he olvidado
Hoje sei que não esqueci
¿Quién de mí se ha mantenido alejado?
Quem de mim ficou distante
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