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Meus Dois Amigos
Noel Guarany
Mis dos amigos
Meus Dois Amigos
Un negro zain de pecado en un toro
Um zaino negro de pechar num touro
Justo en la paleta y desde el cruce
Bem na paleta e de cruzar por cima
Y la cabeza de un moro al costado
E cabresteando no costado um mouro
Más aferrarse que el amor primo
Mais agarrado do que amor de prima
El zaino es manso desde el suelo de las Chinas
O zaino é manso do andar das chinas
El moro está roto y sólo respeta al propietario
O mouro é quebra e só respeita o dono
Pero son dos primos sacudiendo sus crines
Mas são dois cuscos sacudindo as crinas
Que ni siquiera duermen para cuidar de mi sueño
Que até nem dormem pra cuidar meu sono
El moro es un puntal tigre en un upa
O mouro é um tigre de escorar num upa
Incluso un toruno en un agarre valiente
Até um toruno num aperto bravo
Para criar un rancho en la grupa
De levantar um rancho na garupa
Para maniobrar si el diablo tiene que ser
De manotear se for preciso o diabo
No tengo prisa porque sé que estoy aquí
Não tenho pressa por que sei que chego
Al final de la carretera del toro gaucho
Ao fim da estrada de gaúcho touro
Por el día para bromear en mi negro zaino
De dia ao trote no meu zaino negro
Por la noche estoy atascado en mi trituración morisca
De noite ao tranco no meu pingo mouro
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