
Samba-Enredo 2026 - Brasil Incógnito – O Que os Seus Olhos Não Veem, a Minha Imaginação Reinventa
Acadêmicos de Vigário Geral
Sou eu teu canibal e remetente
Nessa carta incoerente
Vim lembrar do que passou
Aporto nesse mar de atrocidade
Pindorama insanidade
Que desvenda o Invasor
A tinta da história que insistiu me decifrar
Um bicho de arco e flecha a devorar
Os livros, ao contar que fui escravo do passado
Um filho de Tupã catequizado
Tomaram terra e me forçaram misturar
A pele preta, a coroa, o cocar
Deixa o chão tremer, ê, ê, ô
Que mata a dentro a cobiça reluziu
Qual é meu nome, ora pois
A força, o sangue de nós dois
Debaixo de pau, Brasil
Ao ler que minha fome de saber se alimenta
Degusta o verbo, te supera e reinventa
Devo sentir que a transgressão te causa dor
Se me criou, sabia um dia quais seriam os meandros
Teu Deus de pedra não põe medo em meus malandros
E teu sagrado insiste em vilipendiar
Vixe Maria Cabra da peste arretada é Betinha
A devoção da minha gente encarnada
A eterna fome de prazer me consumiu
Se festejar é minha sina
A Vera Cruz quem te assina
E te entregue a tua pátria que pariu
Se a canoa não virar, olê olá
Meu recado vira samba e carnaval
Chega ao destinatário
O meu grito libertário
Vigário Geral



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