
Fuleragem, o Fim
Aço Cena
Você sabe bem o que acontece comigo
Quando cheiro de manhã esses ares poluídos
O mangue da 13 já não é mais
Aquele imponente de muitos anos atrás
Os prédios sufocam a respiração
Escaldando minha cabeça numa tarde de verão
Enquanto a fumaça do breque me trás
Pensamentos coletivos e culturas marginais
A pele ressecada do Sol
O olho vê além do farol
A boca que saliva selvagem
É o fim da fuleragem
Desde o começo foi sempre assim fidalgo
Tempo bom pobre tempo ruim
Porem abaixar a cabeça jamais
Aos colarinho branco verdadeiros marginais
Enganam o povo na eleição
Usam chapéu de couro até apertam sua mão
Promessas falsetes vão te fala
R tudo és mentira es la única verdade
A pele ressecada do Sol
O olho vê além do farol
A boca que saliva selvagem
É o fim da fuleragem
Vem sem medo do agora que a hora certa vai chegar
E quando for a hora certamente a gente vai passar
No meio dessa multidão e o jogo a gente vai virar
Vem sem medo do agora que a hora certa vai chegar
E quando for a hora certamente a gente vai passar
No meio dessa multidão e o povo a gente vai virar



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