Estação São Paulo
Adryana Ribeiro
Ah São Paulo, ah São Paulo vem
Bate o ponto, no meu coração
No mercado ou no armazém
Sinto no meu sangue sua
eterna pulsação
Bate no meu peito seu enorme
coração
Todo dia quando acordo e vou
Cedo trabalhar
Me alimentos de coragem e um café
Pra requentar
Pois se eu não cuidar de mim, ô meu
Não sei quem vai me sustentar
Esses meus caprichos e a mania
De sonhar
Ah São Paulo, ah São Paulo tem
Corpo e alma, imaginação
No balanço do vagão do trem
Risco o meu caminho de batalha
E ralação
Traço o meu destino desta vida
Em contra-mão
Todo dia quando volto pro
Aconchego do meu lar
Me refaço do cansaço com você
Pra me abraçar
Pois se eu não cuidar de mim, ô meu
Não sei quem vai realizar
Esses meus caprichos e a mania
De sonhar.
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