
130 Anos
Agridoce
Caro é transformar-se num arremedo de si próprio
A ponto de nem se reconhecer mais
Hoje eu tenho 130 anos, isso não estava nos meus planos
Você sabe, a desordem é tenaz
Tantos laços, tantas amarras
Os controles, pretensões
Nada adianta se o vento não soprar
Esse vento sob minhas asas
Eu não mando mais em nada
Sei que é alto, mas eu vou pular
O que todos vão dizer
E aonde vão chegar
Nem os olhos podem ver
O que todos vão dizer
E aonde vão chegar
Nem os olhos podem ver
Decidido, eu não volto pra casa
Ao lar, ao corpo e todas as palavras
Que a vontade conseguir pensar
Segue o vento sob minhas asas
Eu não mando mais em nada
Sei que é alto, mas eu vou pular
O que todos vão dizer
E aonde vão chegar
Nem os olhos podem ver
O que todos vão dizer
E aonde vão chegar
Nem os olhos podem ver



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