Colcha de Retalhos

Labor de retazos

Colcha de Retalhos

Veo la vida como una colcha
Eu vejo a vida como colcha de retalho
Es amarillo, es rojo, es azul
É amarelo, é encarnado, é azulão
Un día ama, al siguiente me engaña
Num dia ama, no outro me engana
Viene del arbusto, del fulô do imburana
Vem do mato, da fulô do imburana
De raigrás, gravatá, riachão
Do azevém, do gravatá, do riachão

Veo la vida como una colcha
Eu vejo a vida como colcha de retalho
Es amarillo, es rojo, es azul
É amarelo, é encarnado, é azulão
Un día ama, al siguiente me engaña
Num dia ama, no outro me engana
Viene del arbusto, del fulô do imburana
Vem do mato, da fulô do imburana
De raigrás, gravatá, riachão
Do azevém, do gravatá, do riachão

Descendiente de capitanías, cofradías
Descendo das capitanias, das confrarias
De los regalos, nací vaca de la natividad y me desvié para salvarme
Dos obséquios, nasci vaca de presépio e desgarrei pra me salvar
Pisoteando hipocresía, día a día, verso a verso
Atropelando a hipocrisia, no dia a dia, no verso a verso
Yo era una vaca en un pesebre y me desvié para salvarme
Já fui vaca de presépio e desgarrei pra me salvar
Descendiendo de las capitanías
Descendo das capitanias

Veo la vida como una colcha
Eu vejo a vida como colcha de retalho
Es amarillo, rojo, azulado
É amarelo, encarnado, azulão
Un día ama, al siguiente me engaña
Num dia ama, no outro me engana
Viene del arbusto, del fulô do imburana
Vem do mato, da fulô do imburana
De raigrás, gravatá, riachão
Do azevém, do gravatá, do riachão

Repasando la vida como una colcha
Revendo a vida como colcha de retalho
Es amarillo, rojo, azulado
É amarelo, encarnado, azulão
Un día ama, al siguiente me engaña
Num dia ama, no outro me engana
Viene del arbusto, del fulô do imburana
Vem do mato, da fulô do imburana
De raigrás, gravatá, riachão
Do azevém, do gravatá, do riachão