
Fúria
Alexandre Melo
No lugar onde era de extremo calor
Uma tarde se transforma numa tempestade de horror
O frio das águas, os raios e por conseqüência o estrondo dos trovões
Que a terra foi despida de tremendas oscilações
Fizeram com que todos nós ficássemos em pavor
As águas pareciam jorrar dos solos
Num descontrole total de insanos
Perfurações por entre as aberturas
Feitas pela água vinda das ruas
Não se observava nada
Além de gotas d`água
Vagando pela fúria dos ventos
Por quilômetros de velocidade abalando os tetos
Este poder é divino, sem dúvida
Não o extremo, apenas uma parte
Do que está vindo
Parece que pelo caminho Ele está chegando



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