
Baforada Certeira
Alexandre Nero e a Maquinaima
O quadril, arquitetura do molejo
Bate-estaca em carne viva
Sangue-enredo lá pa gente sambar
A microssaia micro-fibra da new-sinhazinha
Está para anágua, como a puta está paranaguá
Certeira, mata o tempo
De quem desce a ladeira na feira da ordem domingo de manhã
Certeira, atletiba tensão-pinel bang-bang
Bungee jump cravo balas dum-dum em trevisan
Eu sou o sampler, nunca fui do morro
Mas se tu morretes, eu é que não morro não senhor
Quem paga o pato branco azedo
É sempre o chopp preto pobre
Delinqüente tarantino
Chuta o saco, soca o olho, xinga a mãe
E acerta o alvo shape chique
Panela-barro-lodo palha seca e banana-chips em computadores
Anatomia de antonina na psique dia-dia
Que roubou minha boutique para a vida melhorar



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