
Guatapará
Alexandre Nóbrega
Era um porto velho sem navio
Era um trem varando, a ponte, o rio
Pelas matas correm
Guataparás
Tinha forma de um forno a brasa
Tinha um cheiro de pão, feito em casa
No calor do barro
Guataparás
Era um porto velho sem navio
Era um trem varando, a ponte, o rio
Pelas matas correm
Guataparás
Tinha forma de um forno a brasa
Tinha um cheiro de pão, feito em casa
No calor do barro
Guataparás
Tinham trepadeiras na varanda
Brincadeira de roda e ciranda
Tinham rosas
No jardim
Da infância
Pés descalços pisando o terreiro
Traz a sombra do abacateiro
Uma brisa fresca
Pra descansar
Era um porto velho sem navio
Era um trem varando, a ponte, o rio
Pelas matas correm
Guataparás
Tinha forma de um forno a brasa
Tinha um cheiro de pão, feito em casa
No calor do barro
Guatapará
E o café no tempo da colheita
Tinham carpideiras e palhetas
E um feitor de ronda
Só pra mandar
Tinha fé no santo padroeiro
E o andor no ombro do Romero
Tinha até promessa pra se casar
A saudade a gente não explica
Tá, no jeito da moça bonita
Na janela, vendo a tarde passar
A Saudade dá no fim do dia
Dá
Seis horas, três ave Marias
Dá no coração
Meu Guatapará
Dá no coração
Meu Guatapará
Dá no coração
Meu Guatapará



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