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Janela da Vida

Alfredo Marceneiro

Letra

Ventana de la Vida

Janela da Vida

Para ver cuánta fe perdió
Para ver quanta fé perdida

Y cuánta miseria sin par
E quanta miséria sem par

Hay en este orbe, atroz ruina
Há neste orbe, atroz ruím

Me paré en la ventana de la vida
Pus-me à janela da vida

Y estiré mi mirada
E alonguei o meu olhar

Por el vasto mundo sin fin
P´lo vasto Mundo sem fim.

Te vi dar valores a los ladrones
Vi dar aos ladrões valores

Y sentimientos perdidos
E sentimentos perdidos

En aquellos que pasan por honorable
Nas que passam por honradas

Vi el cinismo ganador
Vi cinísmos vencedores

Muchos héroes olvidados
Muitos heróis esquecidos

Y vanidades medaladas
E vaidades medalhadas

Vi en el torpor más sucio
Vi no torpor mais imundo

Creencias profundas cayendo
Profundas crenças caíndo

Y las maldiciones se levantan
E maldições ascendendo

He visto todo en este mundo
Tudo vi neste Mundo

Vi a los miserables que se acercaba
Vi miseráveis subindo

Hombres honorables que descienden
Homens honrados descendo

Este es rico, y no tiene hijos
Esse é rico, e não tem filhos

Que los niños no dan placer
Que os filhos não dão prazer

A ciertas buenas personas
A certa gente de bem

Ese tiene rieles duros
Aquele tem duros trilhos

Pero es capaz de morir
Mas é capaz de morrer

P 'los niños pequeños que tienes
P´los filhinhos que tem

Esto es rico en frases ledas
Esta é rica em frases ledas

Se dice que la doncella más casta
Diz-se a mais casta donzela

Pero el honor a donde va
Mas a honra onde ela vai

Ese no usa sedas
Aquela não veste sedas

Pero sus chicos
Mas os garotitos dela

Son hijos del mismo padre
São filhos do mesmo pai

Así que digo con ciso
Por isso afirmo com ciso

Que para que la vida tenga suerte
Que p´ra na vida ter sorte

La fe decidida no es suficiente
Não basta a fé decidida

Para ser feliz tienes que
P´ra ser feliz é preciso

Ser un canalla hasta la muerte
Ser canalha atá à morte

O ya no pensar en la vida
Ou não pensar mais na vida.

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