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Quadras Soltas
Alfredo Marceneiro
Canchas sueltas
Quadras Soltas
Por el canto del molino
Junto ao moinho cantando
Las lavadoras de ropa lavan la ropa
Lavam roupa as lavadeiras
los patos juegan a nadar
Os patos brincam nadando
El arrullo de las palomas en las eras
Arrulham pombos nas eiras
Las fuentes de mi pueblo
As fontes da minha aldeia
Susurro, gemido en coro
Murmuram, gemem em coro
Las aguas que corren
As águas que vão correndo
Lleva mi llanto contigo
Levam consigo o meu choro
A veces contemplo el molino
Às vezes contemplo o moinho
Que además de viejo no se cae
Que além de velho, não cai
Formado en la pareja
Formado no casalinho
¿Cuál fue el padre de mi padre?
Que era do pai do meu pai
La luz que brilla en la montaña
A luz que brilha no monte
que tristeza verte desde aqui
Que triste o vejo daqui
es la luz humilde y pobre
É a luz humilde e pobre
De la pareja donde nací
Do casal onde nasci
no quiero ir a la ciudad
Não queiras ir prá cidade
Déjate ser, estás bien
Deixa-te estar, que estás bem
No amas la granja
Não tens amor à herdade
donde murio tu madre
Onde morreu tua mãe
molino desmantelado
Moinho desmantelado
por el tiempo caído
Pelo tempo derruído
tu representas el dolor
Tu representas a dor
De mi pecho dolorido
Deste meu peito dorido
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