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M-O-R-R-E-N-D-O

Ana Galvez

Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver
Dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas
O tempo parou, a vida se foi, em brumas se desfaz
No silêncio do túmulo, minha alma jaz

Nas noites frias, ouço ecos de vidas passadas
Suspiros de lamento, almas abandonadas
No campo santo, um destino inevitável
A eternidade é cruel, o sono inquebrável

Memórias desvanecem, o esquecimento vem
Um nome na pedra, marcas de um alguém
Vida e morte, ciclos sem fim
No abraço da morte, onde tudo enfim tem fim

Repito mais uma vez, com emoção
Sentindo minha voz se tornar um sussurro agonizante
Em silêncio enquanto minha alma se despede
Os sonhos que tínhamos se esvaziando
Me deixou desolada e atordoada
Meu amado e eu
Sentados em uma árvore
M-O-R-R-E-N-D-O

Por meio disso, realizamos esta autópsia
Um toque que era um direito meu de nascença tornou-se estranho
Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver
Dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas

Escrita por: Ana Gonçalves. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
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