
Oh Morte
Anacleto Sem Nome Sem Fama
Forte a morte envolvendo as vidas
Sorrateira sempre a nossa espera
Silenciosa, misteriosa
Somos frágeis aos olhos dela (olhos dela)
Forte a sensação e o querer
Que ela não venha pelas próprias mãos
Trazendo a dor feito ferro em brasa
Quando a arma cala a voz do próprio irmão (próprio irmão)
Entre o ódio e o amor
Me vem a velha indagação (me diga então)
Qual deles é verdadeiro
Qual será nossa opção (assuste não)
Esse jogo é perigoso
Leva medo ao cidadão
Quem não vê a diferença
Rouba e mata sem perdão
E ô e ô é irmão matando irmão
E ô e ô falta amor no coração
Lá no sertão come sopa de palma
Cá na cidade cata papelão
Sobrevivendo numa baita miséria
Virando lixo ali no aterrão
Esse jogo é perigoso
Leva medo ao cidadão
Quem não vê a diferença
Rouba e mata sem perdão
E ô e ô é irmão matando irmão
E ô e ô falta amor no coração



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