Às Vezes
Aroldo
Às vezes faço tudo
Da maneira errada
Tropeço na sombra
Dos meus próprios passos
Já perdi o rumo
Já quebrei a cara
E então eu sinto
Como foi ruim
Mas a vida segue
Pela rua afora
E as trombetas soam
Ao romper da aurora
Às vezes olho em volta
Desse velho mundo
E por toda parte
Eu só vejo dor
Já busquei sentido
Já quis entender
Mas agora eu penso
No que faço aqui
Enquanto a vida segue
Pela rua afora
E as trombetas soam
Ao romper da aurora
Às vezes sinto muito
Por me importar
E a cidade dorme
Seu sono de pedra
Já estive longe
Já vi bem de perto
Mas agora eu penso
No que faço aqui
Enquanto a vida segue
Pela rua afora
E as trombetas soam
Ao romper da aurora
Eu sei que a rua segue
Pela vida afora
E as trombetas soam
Ao romper da aurora



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