A Mulher Perdida
Artur Castro
Virgem casta, eu já fui como tu
Já vivi como os anjos do céu
Esta fronte que vês humilhada
Foi coberta de cândido véu
Vem, ó morte tristonha, dar fim
Ao sofrer que aniquila minh’alma
Esta dor que hoje sinto no peito
Só com a morte se finda, se acalma
Eu também, como tu, tive esperança
Já gozei desta vida sagrada
Hoje vivo a lutar com as dores
Que só vêm à mulher desgraçada
Eu também, como tu, tive flores
Tive tanta grinalda singela
Tive beijos de um pai carinhoso
Eu também, como tu, já fui bela
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