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Poeira de Morte

Ary Soares

Tá vendo essa roupa cáqui
Ela é branca meu patrão
Acontece que eu vim de longe
Em cima de um caminhão

E a poeira de morte
Naquela estrada de morte
Tem dó de mim meu patrão
E ve se ajuda o meu irmão

Eu quero trabalhar o dia inteiro
Nem que seja numa construção
Eu já não posso mais
Me voltar para trás eu não quero não

Chega de viver torrado
Pelo sol malvado que só quer matar
Chega de saber que a fome
É direito do homem que não quer roubar
Doutor o que me traz aqui
Não é me divertir e nem ver o carnaval
Apesar do que sofri no norte
Sou caboclo forte quero trabalhar

Escrita por: Eloide Warthon / Florentino Coelho. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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