
Geórgia, a carniceira
Ave Sangria
Bocal por onde se entra
Para o bosque das flores
Carnívoras
Atenção, candidatos
Aqui todos trazem
Longos pedaços de veludo roxo
Pendendo dos ossos
É carne rasgada
Geórgia
A carniceira dos pântanos frios
Das noites do Deus Satã
Jogando boliche com as cabeças
Das moças mortas de cio
No levantar das manhãs de abril
Solar yeah
Ninguém jamais viu seus olhos
Duas bolas de sangue
Rolando no espaço
Sem logo cair nos seus braços
E depois morrer de amor
Ela caminha sorrindo
Entre os escombros do planeta
Desfeito em cruz, em luz
Em poeira de mercúrio
E vento branco
E lamentos de dor
O Sol nas mãos
Geórgia
A carniceira dos pântanos frios
Das noites do Deus Satã
Jogando boliche com as cabeças
Das moças mortas de cio
No levantar das manhãs de abril
Solar yeah



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