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Tempestade

Ayô Tupinamba

Era gente que temia
A sua fúria seu amor
De não será fantasia
Que o branco desejou

O silêncio já foi ferramenta
Da calar tempestade
O silêncio já foi
Já não é já não cabe mais

Condecorado entre palavras gestos
Carrego ódio mascarado capitalizado
Em seu lugar, em seu lugar

Era gente que temia
O cabelo em temporal
Quando o tempo fechar
Toda fúria destruirá
Seus castelos brancos de papel

Quando eu canto me refaço
Trago junto escuridão
E os que temem se desfazem
Do meu peito em trovão

Entoar toda voz de mulher negra eu
Tomo forma de assumir -me planeta inteiro
Da poesia negada
Da música negada
Da ciência negada
Da beleza negada
Do amor negado

Negado na memória branca
Na mentira que conta si
Todos os dias
Eu não racista, eu não sou racista
Você é racista!

Quando eu canto me refaço
Trago junto escuridão
E os que temem se desfazem
Do meu peito em trovão


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