
Casa
Bea Duarte
É que recente eu me mudei
Pra essa nova casa
A pintura intacta
Sem quadro, nem enfeite
É que eu tenho medo
De estragar ou pendurar
Qualquer pintura que poderia quebrar
Essa minha parede
E tem tudo o que eu sonhei
Eu que desenhei
Arquitetei
Anos eu passei, mas
Eu nunca morei
E é tão estranho se mudar
Desde pequena eu corro
Em corredores tortos
Colunas frágeis
Energia instável
O piso sujo
Os móveis quebrados
Tanto arrumei
Que eu nunca aprendi a ser um lar
O tempo sempre passa rápido demais
Ou lento
Quando a gente não é capaz
De acompanhar
E ver tudo dilatar
Eu assinei cada contrato
Com a minha própria mão
Por que eu não consigo entender
Que isso tudo é meu?
Que eu mereço, eu mereço
E é tão estranho se mudar
Desde de pequena eu corro
Em corredores tortos
Colunas frágeis
Energia instável
O piso sujo
Os móveis quebrados
Tanto arrumei
Que eu nunca aprendi a ser um lar
(Sou frágil, energia instável)
(Frágil, energia instável)
(Frágil, energia instável)



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