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O Impostor
Brisa
O Impostor
Calma e perdão aos poetas natos
E seus corações bem dissimulados
Em suas mãos prontas a se abrir:
Todas as paixões são pequenos fatos
Que sempre serão mal aproveitados
Em suas mãos que nunca mais vi.
Num gesto contemplado
Por uma grande aflição
Eu olho descansado
Tamanha perfeição, sem razão.
Sou um impostor dos mais delicados
Que sempre chorou sem ser machucado
Por uma flor jogada no chão.
Ela é uma cor das mais refinadas
Que alto cantou: "eu não sou mais nada"
E se trancou para a imensidão.
Num gesto contemplado
Por uma grande aflição
Eu olho descansado
Tamanha perfeição, sem razão.calma e perdão aos poetas natos
E seus corações bem dissimulados
Em suas mãos prontas a se abrir:
Todas as paixões são pequenos fatos
Que sempre serão mal aproveitados
Em suas mãos que nunca mais vi.
Num gesto contemplado
Por uma grande aflição
Eu olho descansado
Tamanha perfeição, sem razão.
El Impostor
Calma y perdón para los poetas natos
Y sus corazones muy disimulados
En sus manos listas para abrirse:
Todas las pasiones son pequeños hechos
Que siempre serán mal aprovechados
En sus manos que nunca más vi.
En un gesto contemplado
Por una gran aflicción
Miro descansado
Tal perfección, sin razón.
Soy un impostor de los más delicados
Que siempre lloró sin ser lastimado
Por una flor arrojada al suelo.
Ella es un color de los más refinados
Que alto cantó: 'ya no soy nada'
Y se encerró para la inmensidad.
En un gesto contemplado
Por una gran aflicción
Miro descansado
Tal perfección, sin razón.



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