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O carro de boi lá vai
Gemendo lá no estradão
Suas grandes rodas fazendo
Profundas marcas no chão

Vai levantando poeira
Poeira vermelha, poeira
Poeira do sertão

Olha seu moço a boiada
Em busca do ribeirão
Vai rugindo, vai ruminando
Cabeças em confusão

Vai levantando poeira
Poeira vermelha, poeira
Poeira do sertão

Olha só seu boiadeiro
Montado em seu alazão
Conduzindo toda boiada
Com seu berrante na mão

Seu rosto é só poeira
Poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão

Barulho de trovoada
Morriscos em profusão
A chuva caindo em cascata
Na terra fofa do chão

Virando em lama poeira
Poeira vermelha, poeira
Poeira do sertão

Poeira entra em meus olhos
Não fico zangado não
Pois sei que quando eu morrer
Meu corpo irá para o chão

Se transformar em poeira
Poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão

Escrita por: Luíz Bonan / Serafim Colombo Gomes. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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