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Balada Negra
Carlos Gonzaga
Vivo triste, pela vida
Tão injusta a caminhar
Com meu corpo que é tão negro
A gritar dentro das sombras
Só ouvindo meus lamentos a ecoar
Vivo triste, minha sombra
Não partilho com ninguém
Pelas noites tão escuras
Eu escondo as amarguras
Que o dia tem
Ai, quando irá terminar
Sempre o branco é sorrir
Sempre o negro é chorar
Ai, quanta gente malvada
Que diante da dor não faz nada
Noites, aqueles que não ouvem
Nem respeitam nossos ais
Mas bem perto está o dia
De paz e harmonia
No mundo onde Deus
Fez todos iguais
Escrita por: Wilma Camargo. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Nelson. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.



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