Cristal Quebrado

Carlos Nascimento

Cristal quebrado, não volta ao normal
Cacos no chão, desenho tão fatal
Sonhos feridos, sangram sem parar
Na alma ecoa, um grito a soluçar

Quando você se foi, tudo desabou
Chama apagada, meu peito esfriou
Poeira no vento, reflexo no ar
Foi doce um momento, mas teve que acabar

Na sombra da noite, memórias me prendem
Como um relógio, os ponteiros não descem
Cada segundo, um peso a carregar
Um quadro vazio, sem cor pra pintar

Não há cola que una o que já se quebrou
Não há cura pra dor que o tempo plantou
E mesmo que tente, não sei se vou ter
A força de um dia tentar renascer

Quando você se foi, tudo desabou
Chama apagada, meu peito esfriou
Poeira no vento, reflexo no ar
Foi doce um momento, mas teve que acabar

Escrita por: Carlos Nascimento / José Carlos Amorim Nascimento. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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