
O Equilibrista
Cássio Gava
Equilibro
A vida e o amor por ela
E me assiste da primeira fila
E oscila como eu na corda
E me borda iniciais
Nesses lenços que enxugam
O meu suor
De equilibrar na corda
E olha que é meu prazer e meu pavor
(O silêncio é essencial)
(Nem mosquito, nem ninguém mastigando as pipocas, amém)
Mas
Se ela não cumprir o seu papel
Eu, daqui do meu céu, vou tremer
Tremo e a corda balança
Escorrego da corda bamba
E a escuridão me alcança
Pra se acabar mais um samba
E mais um equilibrista do mundo de Deus
É o fim!
Carregou meus livros junto dela
Umas cartas de amor e asneiras
Levou também meu sono e, Deus!
O dinheiro da carteira
Mas o lenço com CG que ela mesma bordou, esqueceu



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