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Saco de Ouro

Cezar e Paulinho

Letra

Bolsa de Oro

Saco de Ouro

En una bolsa de remolque con una corbata
Num saco de estopa com embira amarrado

Lo traigo lejos es mi pasión
Eu trago guardado é a minha paixão

Una vieja bota, sombrero dorado
Uma bota velha, chapéu cor de ouro

Vaina de cuero y un viejo machete
Bainha de couro e um velho facão

Tengo un par de espuelas, un arnés y un arco
Tenho um par de espora, Um arreio e um laço

Una daga de acero y cola de armadillo
Um punhal de aço e rabo de tatu

Tengo una guaiaca todavía perfecta
Tenho uma guaiaca ainda perfeita

Capricioso y hecho solo de cuero crudo
Caprichada e feita só de couro cru

De la lámpara rota, solo queda la mecha
Do lampião quebrado, só resta o pavio

Para recordar el frío también guardé
Pra lembrar do frio eu também guardei

Un patín blanco que perdió su pelaje
Um pelego branco que perdeu o pêlo

A pesar del celo con el que cuidé
Apesar do zelo com que eu cuidei

También el tubo de paja largo
Também o cachimbo de canudo longo

¿Cuántas moscas con él me he asombrado?
Quantos pernilongos com ele espantei

Un estribo izquierdo, que guardé muy bien
Um estribo esquerdo, que guardei com jeito

Porque la derecha en la valla que rompí
Porque o direito na cerca eu quebrei

La factura ya es amarilla
A nota fiscal já toda amarela

Desde la primera silla de montar me compré a mí mismo
Da primeira sela que eu mesmo comprei

Allí en Soledade en Casa da Cinta
Lá em Soledade na Casa da Cinta

Doscientos treinta, en el momento en que pagué
Duzentos e trinta, na hora paguei

También el recibo ya todo arrugado
Também o recibo já todo amassado

Primer pedido que hice
Primeiro ordenado que eu faturei

Es mi basura en una bolsa atada
É a minha tralha num saco amarrado

En una esquina inclinada que siempre he mantenido
Num canto encostado, que eu sempre guardei

Para mí representa un hermoso pasado
Pra mim representa um belo passado

El negocio del ganado que siempre me ha gustado
A lida de gado que eu sempre gostei

Así que me enfrenté a este duro trabajo
Assim enfrentei esse trabalho duro

Y yo hice mi futuro sin violar la ley
E fiz meu futuro sem violar a lei

La bolsa es reliquia con mi equipo
O saco é relíquia com meus apetrechos

No vendo y no dejo que nadie ponga una mano
Não vendo e não deixo ninguém pôr a mão

En los saltos de la vida sostení el bate
Nos trancos da vida aguentei o taco

Y el cuero de la bolsa es la memoria
E o couro do saco é a recordação

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Compuesta por: José Caetano Erba / Paraíso. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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