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E Luquinha Da Lagoa
Chico Antonio
E Luquinha Da Lagoa
Adeus luquinha da lagoa
Companheiro agora vou chegando
Adêus luquinha da lagoa
Paraíba um dia vou bolar
Adeus luquinha da lagoa
Na minha terra só faz lama caristia
Um amor que nem maria josé mandou me buscá
Eu vou pra cima eu vou pro meio eu vou pra baixo
Vou pra cima
E o riacho e a lagoa quer borrá
A eu num bolo minha lingua todo dia
Nesse galope que eu ia titia veio me chamar
Adeus luquinha da lagoa
Companheiro agora me lembrei
Adeus luquinha da lagoa
Olha na grande pilar
Adeus luquinha da lagoa
Na minha terra um dono valente
Chegou na serra de são bento mandou me buscá
De lá pra cá o vapor corre na linha
Quem canta não adivinha
Paulirio pode levar
Adeus luquinha da lagoa
O meu cortume é a boa
Adeus luquinha da lagoa
Vamos no repente nessa hora melambá
Na semana cheguei agora no coco de embolá
Ê luquinha da lagoa
Canta coco devagar mais ou menos na carrêra
Eu sô bom em bulandeira acostumado carreá
Ê luquinha da lagoa
E na europa custa mais que sua planta
Puxa na sulá da manga
Chegando perto de cá
Adeus luquinha da lagoa
Na minha terra muito longe caretano
Nem vá munheca pestano nem procópio pronto pra lá
Pode vim de lá pra cá e se sacuda pra meu lado
Manda eu dá num mal criado seu calisto e pede cá
Cala a boca deixa está barra nova é um extrume
Isso é de mal custume você querer me insultá
Eu quero também cantar para o home e pra tucia
É menbro de uma folia já peguei o jatobá
Ferro vái o ferro vem o ferro fura o ferro dá
Cantô valente aqui só grita se eu mandar
Chico antônio de lá pra cá é caiçara alagoinha e bom jardim
Carrega em cima de mim e deixa o tempo se intubá
Dotô machado esse é seu menor criado
Boca de galé dolado e cupiô meu fraseá
Chico antônio vô te conta eu vô falar é sobre o frande de netuno
Tenho légua de fundura tenho certeza do mar
Tem tudo que precisá você precisando eu já chego
Lagoa riacho rêgo rio verde lagamar
Canhotinho barra mar massapé barro de lama
Se o espírito num me engana é mulungu com tapiá
Bode a bola chegar que eu escreví pra dona santa
E o cabelo amarra a trança deixa os cacho derramá
Eu também sei canta que sua vida é como a minha
Eu tiro o côro de galinha no meio boto o vocá
Mais um dia eu vô te dá e meia hora dentro de péia
Ranca a palma dê é léia truvejá dentro do pilar
Pode vim de lá pra se sacuda pra minha banda
Você hoje aqui desanda que só fio no quiá
Paulírio velho cante coco e cante moda
Que eu ganhando dentro da roda canto o que o povo mandá
Eu mando vou lhe contar que eu tô feito nesse martelo
Eu mato rápido eu toro réio eu boto o cabo no punhá
Quando eu chego lá em casa que a neguinha sai pra fora
Diz mamãe já vai embora pegue o passo e vai pra cá
Chega lá que pega o passo e o passo pega o anú
Três vezes sete é vinte um e pega a rima sem bejá
Disse agora e vamo já vamo nota na paraíba
E o talento vem de riba vô falá na capitá
Eu também sei cantar que eu conheço a paraíba
Eu vô ir em toda chiba e eu vô nu no capitá
Rio verde alagamar mas eu passei em itabahiana
Ví um cacho de banana com sessenta mangará
Eu também vou lhe contar que não é mentira minha
Já cheguei em lagoinha digo o preço da farinha o senhor quera comprar
Corta coco de amargá mas eu cheguei na santa rita
Eu brinquei lá no bonito me chamaram pra cantá
Ô chico vou te contar que eu cantei lá na gorita
Terra de moça bonita danada pra namorá
Bota a bola mais pra cá mas eu cantando na gorita
Aonde o tombo canta agita eu pedí para natá
Canta coco devagar mas eu cantando na carrêra
Vô de barrêra a barrêra domingo segunda feira
Corta a banda é maretá
Deixa a bola vim pra cá e paulírio chegou a hora
Que amanhã tu essa hora não sei aonde estará
Canta coco devagar e canta coco dentro da reta
Vô comprar umas boneca pras menina vadiá
E agora vô te avisar e a reta agora eu já tomei
É no dia 15 do mês apois eu mando lá secá
Ô chico vô te contá que e na casa da françoares
Lá quem nunca foi nos áres não sabe o que é avoar
Rio verde alagamar e arribei num a vião
Vô passeio em direção e agora eu vô pra lá
Deita lá de lá pra cá e eu vô caçar é um padrinho
Tão belo e tão bonitinho dos olho de passarinho
Daquele melhor não há
Cala boca deixa está e lá chegou minha madrinha
Dum avô de uma adorinha quando ela vôa no ar
Canta coco devagar que paulirio que tá cantando
Um dotô adevogando e é um padre celebrando
Agarrado com missá
Professor vou lhe notar quando chegar dentro da cidade
Amigo não diga nada eu ví o chico bolá
Ô chico vou te contar eu me lembrei de joão polista
Mas eu num canto lista por que a bola num dá
Quando eu pego no ganzá quem canta não adivinha
Dê um abraço em cascudinho chico antônio manda dá
Meu manuel vô lhe contá e um padre sem a batina
E um padre sem a cortina que num pode batizar, heim!
Quando eu pego no ganzá e também um companheiro
Chico é na frente o primeiro coqueiro desse lugá
E eu aprendí a cantá coco desdá deu muito pequeno
Sou a filha do veneno e quando eu custuma aí dá
Paulírio eu vô te avisar quem canta com chico antônio
Essa noite eu tive um sonho que hoje vim atisá
Canta coco devagar é minha bola vai de lado
E é em pé e assentado e é no jeito de andar
Pode vim de lá pra cá e é do jeito e no martelo
E é na rima no duelo é em que me precurá
Deita lá de lá pra cá e é de banda é é de lado é de frente
E é no cabelo é no pente é onde o nêgo me botar
Deita lá quando eu errar saio bolando no chão
Dô pisa em vagabunda que os cabelo é de arrancá
Deita lá de lá pra cá de vagabunda corritêro
Seu ladrão de macacheira não venha me chagordá
Rio verde alagamar e carretinha alagoinha
Quem canta na balancinha num volta num gravatá
Ô chico se eu apanhar dum coqueiro que nem tu
Me viro num arubú e me dano pra festejar
Você nem sabe cantar e maltratar outro coquêro
Barba de pai de chiquêro barriga de 3 andar
Deita lá de lá pra cá e danado barba de bode
Eu tano dentro do foje e eu já vim nesse lugar
Barra nova tubatinga o rejente é laranjêra
Me chamo mané ferrêra da barra do ariá
Canta coco devagar eu me chamo pé da mandiga
Eu toro a ponta da lingua vou sair no calcanhá
Nessa terra de beleza chico antônio dentro da sala
Eu quero almoçar escala pra esse besta se atolá
Deita lá quem é é besta vagabunda curriquêro
Num é ladrão de macachêra num venha me changordá
Rio pancada do mar ponte gia alagoinha
Quem canta num adinvinha volta atrás vamo bolá
Deita lá que esse home chegou em pilão de dentro
Diz robô senhor são bento fez o santo se enforcar
Cala boca deixe está mas eu cheguei lá em caiçara
Roba até a cama de vara da ceguinha se deitar
Esse homi que chegou inovador
E 25 avuador e folia a gatiá
Quando eu pego no ganzá diz é coco mais ou meno
Num sô eu gota sereno e a bixiga de lascá
Deita lá que esse homi na casa de zé de loro
Diz robô um ovo goro tava bebendo que sá, viu!
El Luquinha de la Laguna
Adiós Luquinha de la laguna
Compañero ahora estoy llegando
Adiós Luquinha de la laguna
Paraíba un día voy a planear
Adiós Luquinha de la laguna
En mi tierra solo hay barro y escasez
Un amor que ni María José me mandó a buscar
Voy hacia arriba, voy por el medio, voy hacia abajo
Voy hacia arriba
Y el riachuelo y la laguna quieren borrar
Ahí no enrollo mi lengua todos los días
En este galope que iba, tía vino a llamarme
Adiós Luquinha de la laguna
Compañero ahora recordé
Adiós Luquinha de la laguna
Mira en la gran pila
Adiós Luquinha de la laguna
En mi tierra un dueño valiente
Llegó a la sierra de São Bento y me mandó a buscar
De allá para acá el vapor corre en la línea
Quien canta no adivina
Paulirio puede llevar
Adiós Luquinha de la laguna
Mi curtiduría es la buena
Adiós Luquinha de la laguna
Vamos en el repentismo en este momento melambá
En la semana llegué ahora al coco de embolada
Oh Luquinha de la laguna
Canta coco despacio más o menos en la carrera
Soy bueno en bulandeira acostumbrado a cargar
Oh Luquinha de la laguna
Y en Europa cuesta más que tu planta
Tira en el surco de la manga
Llegando cerca de acá
Adiós Luquinha de la laguna
En mi tierra muy lejos mirando fijo
Ni vayas a parpadear ni Procópio listo para allá
Puede venir de allá para acá y sacúdase para mi lado
Manda a darle a un malcriado su Calisto y pide acá
Cállate deja estar, barra nueva es un excremento
Eso es de mal costumbre querer insultarme
Yo también quiero cantar para el hombre y para la tucia
Soy miembro de una folía ya agarré el jatobá
Hierro va y viene, el hierro perfora, el hierro da
Canta valiente aquí solo grita si yo mando
Chico Antonio de allá para acá es caiçara alagoinha y bom jardim
Carga encima de mí y deja que el tiempo se entube
Doctor Machado este es su menor criado
Boca de galé al lado y cupió mi frasear
Chico Antonio voy a contarte, voy a hablar sobre el fondo de Neptuno
Tengo legua de profundidad, tengo certeza del mar
Tiene todo lo que necesitas, si necesitas yo ya llego
Laguna, riachuelo, arroyo, río verde, lagamar
Canhotinho, barra mar, masapé, barro de barro
Si el espíritu no me engaña, es mulungu con tapiá
Bola llega que escribí para doña Santa
Y el cabello amarra la trenza, deja los rizos caer
Yo también sé cantar que tu vida es como la mía
Yo saco el coro de gallina en medio pongo el vocá
Pero un día te voy a dar y media hora dentro de pelea
Arranca la palma de es leía, truena dentro del pilar
Puede venir de allá para sacudirse para mi banda
Tú hoy aquí desandas que solo hilo en el quiá
Paulírio viejo canta coco y canta moda
Que ganando dentro de la rueda canto lo que el pueblo mande
Mando voy a contarte que estoy hecho en este martillo
Mato rápido, toro reo, pongo el mango en la mano
Cuando llego a casa y la negrita sale afuera
Dice mamá ya va a irse, toma el paso y ve para acá
Llega allí que toma el paso y el paso toma el anú
Tres veces siete son veintiuno y toma la rima sin besar
Dijo ahora y vamos ya vamos a notar en Paraíba
Y el talento viene de arriba, voy a hablar en la capital
Yo también sé cantar que conozco Paraíba
Voy a ir a toda chiba y voy a la capital
Río verde, lagamar, pero pasé por Itabaiana
Vi un racimo de plátanos con sesenta mangará
Yo también voy a contarte que no es mentira mía
Ya llegué a Lagoinha, digo el precio de la harina si el señor quiere comprar
Corta coco de amargar pero llegué a Santa Rita
Jugué allí en el bonito, me llamaron para cantar
Oh Chico voy a contarte que canté allí en la gorita
Tierra de chicas bonitas, diablas para enamorar
Pon la bola más para acá pero cantando en la gorita
Donde el tombo canta agita, pedí para nadar
Canta coco despacio pero cantando en la carrera
Voy de barrera a barrera, domingo lunes
Corta la banda es maretá
Deja que la bola venga para acá y Paulírio llegó la hora
Que mañana a esta hora no sé dónde estarás
Canta coco despacio y canta coco dentro de la recta
Voy a comprar unas muñecas para las niñas vagar
Y ahora voy a avisarte y la recta ya la tomé
Es el día 15 del mes, después mando a secar
Oh Chico voy a contarte que es en la casa de Francoares
Allí quien nunca fue a los áres no sabe lo que es volar
Río verde, lagamar y aterricé en un avión
Voy a pasear en dirección y ahora voy para allá
Acuéstate de allá para acá y voy a buscar un padrino
Tan bello y tan bonito, de ojos de pajarito
De ese mejor no hay
Cállate deja estar y allí llegó mi madrina
De un abuelo de una adorina cuando ella vuela en el aire
Canta coco despacio que Paulirio está cantando
Un doctor abogando y un cura celebrando
Agarrado con misa
Profesor voy a notarte cuando llegue dentro de la ciudad
Amigo no digas nada, vi a Chico bolá
Oh Chico voy a contarte, me acordé de João Polista
Pero no canto lista porque la bola no da
Cuando agarro el ganzá quien canta no adivina
Dale un abrazo a Cascudinho, Chico Antonio manda dar
Mi Manuel voy a contarte y un cura sin sotana
Y un cura sin cortina que no puede bautizar, ¡eh!
Cuando agarro el ganzá y también un compañero
Chico está adelante, el primero, cocotero de este lugar
Y aprendí a cantar coco desde muy pequeño
Soy la hija del veneno y cuando acostumbro ahí doy
Paulirio voy a avisarte quien canta con Chico Antonio
Esta noche tuve un sueño que hoy vine a atisar
Canta coco despacio es mi bola va de lado
Y es de pie y sentado y es en el modo de andar
Puede venir de allá para acá y es del modo y en el martillo
Y es en la rima en el duelo es en lo que me buscas
Acuéstate de allá para acá y es de banda es de lado es de frente
Y es en el cabello es en el peine es donde el negro me pone
Acuéstate cuando yo falle salgo rodando en el suelo
Doy pisotones en vagabunda que los cabellos son de arrancar
Acuéstate de allá para acá de vagabunda corredor
Tu ladrón de macacheira no vengas a molestarme
Río verde, lagamar y carretilla alagoinha
Quien canta en la balancita no vuelve no gravata
Oh Chico si me golpea de un cocotero como tú
Me convierto en un arubú y me voy a festejar
Tú ni sabes cantar y maltratar a otro cocotero
Barba de padre de chiquero, barriga de 3 pisos
Acuéstate de allá para acá y maldito barba de cabra
Yo tano dentro del fogón y ya vine a este lugar
Barra nueva tubatinga, el regente es naranjera
Me llamo Mané Ferrera de la barra del Ariá
Canta coco despacio, me llamo pie de mandinga
Tuerzo la punta de la lengua, voy a salir en el talón
En esta tierra de belleza, Chico Antonio dentro de la sala
Quiero almorzar escala para que este bestia se atole
Acuéstate, quién es bestia, vagabunda corredor
No es ladrón de macacheira, no vengas a molestarme
Río golpe del mar, puente Gia alagoinha
Quien canta no adivina, vuelve atrás vamos a bolá
Acuéstate que este hombre llegó en pilón de adentro
Dice Robô señor São Bento hizo que el santo se ahorcara
Cállate deja estar, pero llegué allá en caiçara
Roba hasta la cama de vara de la ciega para acostarse
Este hombre que llegó innovador
Y 25 avuador y la gatiá de la folía
Cuando agarro el ganzá dice es coco más o menos
No soy yo, gota serena y la vejiga de reventar
Acuéstate que este hombre en la casa de Zé de Loro
Dice Robô un huevo goro estaba bebiendo que sé, ¿viste!



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