Ómi Tútu Ao Olúfon – Água Fresca Para o Senhor de Ifón
Clara Vidal
Nossa jornada começa nesse instante
Num reino exuberante onde impera Oxalufã
Senhor de Ifon quer visitar Xangô
Ao oráculo chegou, buscou recomendação
Senhor funfun, prevejo um ardor
Não lhe desejo temor
Sinto o mal se aproximar
Pague Exu para abrir o seu caminho
Ao seguir o seu destino, lhe oriento
Sabão da costa, panos brancos, não esqueça!
Em silêncio obedeça
Proteção ao desalento
O dono do caminho nunca deixa de cobrar
Galhofeiro, com justiça, Exu pediu o seu quinhão
Carvão, vinho de palma e azeite
Tudo isso foi enfeite perto da complicação!
Chegando em Oyó, vejam só, grande rei
Foi confundido com um fora da lei
Oxalá foi preso e pagou caro pelo seu desprezo
Então a ruína se espalhou no reino
Xangô, quando soube do erro
Foi pedir o seu perdão
E em procissão, o seu povo se pôs a saudar
Numa festa, rei Obatalá
Que chegou à nossa nação
Nessa mesa farta de identidade
Canto com orgulho a negritude
Virtude da nossa brasilidade
Vou me banhar nas águas de Oxalá
O grande Obá vai ser coroado
Ao swing dos ogãs da Leopoldina
A verdade genuína de um povo abençoado



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