
No Banco do Jardim
Delmir e Delmon
Meu amor, eu estou todo dia
Sentado no banco daquele jardim
Esperando que venha de novo
Ficar em meus braços com pena de mim
Mais eu fico até madrugada
E vejo o silêncio invadir a praça
Sou obrigado a dormir na marquise
Meu corpo congela com a brisa que passa
Sou um pobre vagabundo
Seu desprezo me fez um perdido
Se nunca você regressar
Um dia pagará o que faz comigo
(Oh, meus amigos, somente a brisa fria e o silêncio da madrugada)
(São testemunhas das minhas noites, longas noites de angústia e sofrimento)
Se você não tivesse jurado
Que um dia me dava o seu coração
Não teria me apaixonado
Perdendo o meu tempo com esta ilusão
Mais as coisas vão sendo o contrário
E não é aquilo que a gente quer
Não sei porque o homem alucina
Com os falsos carinhos de uma mulher
Sou um pobre vagabundo
Seu desprezo me fez um perdido
Se nunca você regressar
Um dia pagará o que faz comigo
(Oh, meus amigos, por acreditar)
(Nos falsos carinhos e juras mentirosas de uma pessoa tirana)
(Hoje eu tô sofrendo demais)
Se você não tivesse jurado
Que um dia me dava o seu coração
Não teria me apaixonado
Perdendo o meu tempo com esta ilusão
Mais as coisas vão sendo o contrário
E não é aquilo que a gente quer
Não sei porque o homem alucina
Com os falsos carinhos de uma mulher
Sou um pobre vagabundo
Seu desprezo me fez um perdido
Se nunca você regressar
Um dia pagará o que faz comigo



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