
Oceano da Vida
Dino Franco e Mouraí
Vejo no espelho o meu rosto envelhecido
Qual oceano após a sanha de um tufão
A espuma branca são meus cabelos grisalhos
Minha calvície é a praia da solidão.
As minhas rugas são as ondas traiçoeiras
Que se avolumam com os fortes vendavais
Meus olhos fundos são dois barcos naufragados
Que sobre as ondas não emergem nunca mais
Meus lábios frios já quase mortos
Tem sido o porto tempos atrás
Onde atracavam lábios ardentes
Hoje só resta a solidão do cais
Velhos amores para bem longe voaram
Como gaivotas que se perdem sobre o mar
A mocidade ficou longe como a rocha
Onde só as ondas da saudade vão beijar
Vagando vou como um navio que perde o rumo
Não acho cais onde eu consiga ancorar
É tão pesada a bagagem dos meus anos
Que está fazendo a minha vida naufragar



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