
Catacumba
Diogo Defante
Olha os gados passando, jovem
Os gados, as plantas, os animais
O meu saco
Tá vendo o que eu tô vendo?
Não costumava dar sorte com a vida no campo
Então, eu fui pra cidade pra sobreviver
E, lá me chamaram de merdinha, de cocô do cavalo
Continuei desempregado
Tomei no rabisteco legal
E, lá me chamaram de merdinha, de cocô do cavalo
Continuei desempregado
Tomei no rabisteco legal
La-la-lau
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta
Pois meu pinto desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta
Pois meu jairo desapareceu
A vida na cidade grande não deu muito certo (óia, cidade agitada sô)
Vortei pro interior para ordenhar vacas de novo
(Pelo menos as vacas não me aporrenha)
E, lá encontrei meu pinguelo saltitante entre os pintos
Que piavam dizendo
Eu suplico, deixe o seu pinguelo entre nós
E, lá encontrei meu pinguelo saltitante entre os pintos
Que piavam dizendo
Eu suplico, deixe o seu pinguelo entre nós
Lau-lau-lau
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta
Pois meu pinto desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta
Pois meu jairo desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta
Pois meu pinto desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta
Pois meu jairo desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito puta
Pois meu pinto desapareceu
Eu sem querer urinei em uma catacumba
Minha mulher ficou muito putassa
Pois meu jairo desapareceu



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