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Sertão Do Viradô

Diogo e Leandro

Naquela tarde de outubro quando o fogo levantô
Lá na mata do Pau d’Alho no sertão do Viradô
Conforme o vento batia as labareda aumentô
Distância de muitas léguas todo o céu avermeiô

No outro lado da mata um caboclo ali morava
Vendo o fogo aproximando o seu filhinho chorava
Aquele sertão bravio em cinza se transformava
Pra queimar o seu ranchinho poucos minutos restava

E naquele desespero uma vela ele acendeu
Caiu de joelho e rezô logo o trovão respondeu
Era a voz da natureza que o seu pedido atendeu
O céu se cobriu de nuvem na mesma hora choveu

O caboclo ajoelhado do lugar não levantô
Vendo a chuva que caia milagre que Deus mandô
Naquele sertão em brasa chuva com fogo lutô
Cem metros longe de casa foi onde o fogo apagô

O caboclo por promessa uma capela levantô
Provando o poder da fé todo aqueles moradô
Quando chega o mês de outubro com as novenas levam flor
Na capela do milagre do Sertão do Viradô


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