
Longarinas
Ednardo
Faz muito tempo que eu não vejo
O verde daquele mar quebrar
Nas longarinas da ponte velha
Que ainda não caiu
Faz muito tempo que eu não vejo
O branco da espuma espirrar
Naquelas pedras com a sua eterna
Briga com o mar
Uma a uma
Coisas vão sumindo
Uma a uma
Se desmilinguindo
Só eu e a ponte velha
Teimam resistindo
E a nova jangada de vela
Pintada de verde - encarnado
Só meu mote
Não muda a moda
Não muda nada
E o mar engolindo lindo
Antiga praia de Iracema
E os olhos grandes da menina
Lendo o meu mais novo poema
E a lua viu desconfiada
A noiva do sol
Com mais um supermercado
Era uma vez meu castelo
Entre mangueiras
E jasmins florados
E o mar engolindo lindo
E o mal engolindo rindo
Beira-mar, ê ê
Beira-mar
Ê, maninha
Arma aquela rende branca
Que eu tô chegando agora



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