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Na Mesa de Um Botequim
Elton Medeiros
En la mesa de un Botequin
Na Mesa de Um Botequim
Reza
Reza,
Que la mañana y la naturaleza
Que a manhã e a natureza
Encantado por la belleza
Encantada com a beleza
De este sol, tu despertar
Desse sol, teu despertar
Rolla
Rola,
Esa bola sopla el viento
Essa bola sopra o vento
Del humo de tu pecho
Da fumaça do teu peito
Y borra mi mirada
E embaça o meu olhar
Arrántalo
Rasga,
Nuestro amor de niño
Nosso amor feito criança
Qué escribir en las horas muertas
Que escrever nas horas mortas
De la mesa de un bar
Da mesa de um botequim
Siéntate. - ¿Por favor?
Sente,
Que a pesar de todas las cosas
Que apesar de todas as coisas
Sigo llamando a la mesa
Eu continuo batendo na mesa
Una samba que hablaba
Um samba que falasse
Oh, mira
Olha
Aquí esas manos de cosecha temprana
Cá essas mãos de colher madrugadas
Para esa mirada, porque tiene otras direcciones
Prá esse olhar, pois tem outras moradas
Vacío y sin pasado
Vazias e sem passado
Déjenlo
Deixa,
Que te digo en el presente
Que eu te diga no presente
La samba que escribí sólo para nosotros
O samba que eu escrevi só pra gente
Llamando a la mesa de este bar
Batendo na mesa desta bar
Piensa
Pensa,
En mis manos agitando los caminos
Nas minhas mãos acenando as estradas
Y en el camino de la vida cansada
E no caminho da vida cansada
Marcado de desacuerdos
Marcada de desencontros
Támen
Tantos,
Ni siquiera cuento con mis dedos
Que eu nem contar nos dedos
Los mismos que escribieron esta samba
Os mesmos que escreveram este samba
En la soga de un salón
Na nesa de um botequim
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