
Diário do Fronteiriço
Érlon Péricles
Permisso, paysano, que eu venho judiado
O sol na moleira, a vida campeira
Batendo os costados
Permisso, paysano, pra um mate cevado
Que eu ando na estrada co'a vida encilhada
Tocando o cavalo
Sou da fronteira, me pilcho a capricho
Potrada é de lei da lida que eu sei
Aperto o serviço
Meio gente, meio bicho
Ninguém me maneia
Loco das idéias, sou duro de queixo
Um trago de canha, os amigos de fé
O pinho afinado tocando milongas
E algum chamamé
Com a alma gaúcha e um sonho dos buenos
Eu guardo a querência, que a vida anda braba,
E só mete a cara quem tem a vivência
Ah! Livramento me espera num finzito de tarde,
Um olhar de saudade a mirar da janela
Lá onde o xucro se amansa
Na ânsia do abraço eu apresso o passo
Pra matear com ela.



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Érlon Péricles y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: