Brasil de Norte a Sul

Brasil de Norte a Sur

Brasil de Norte a Sul

Amazona: - Oye chico, ¿de dónde eres?
Amazan: - Ô menino, tu é de onde?
Brazza: - Soy de São Paulo
Brazza: - Eu sou de São Paulo
Amazan: - Hola, ¿de São Paulo?
Amazan: - Ôxi, de São Paulo?
¿Y por qué estás cantando de repente, hijo mío?
E por quê que tu tá cantando repente aí meu filho?
Brazza: - Yo canto de repente también
Brazza: - Eu canto repente também
Amazan: - ¿Cuál es tu nombre?
Amazan: - Qual é o teu nome?
Fabio Brazza: - Fabio Brazza
Brazza: - Fabio Brazza
Amazona: - ¿Fabio qué?
Amazan: - Fabio o quê?
¡Fabio Brazza!
Brazza: - Fabio Brazza!
Amazona: ¡Oh! Fabio Brazza
Amazan: - Ah! Fabio Brazza

Perdóname si vengo de la ciudad
Perdoe se eu venho da cidade
si no tengo intimidad con las cosas de los bosques
se eu não tenho intimidade com as coisas do sertão
Perdóname si toda mi cultura
Perdoe se toda minha cultura
vino de la literatura y si mi verso no es por ninguna razón
veio da literatura e se meu verso é sem razão
Soy rap del repentino de la embolada
Eu sou do rap do repente da embolada
y en la rima improvisada puse todo en la cumbuca
e na rima improvisada meto tudo na cumbuca
Y si duda, invítame al duelo
E se duvída me convida pro duelo
Lo que un amigo no amarillo y no me quedo en butuca
que amigo eu não amarelo e nem fico de butuca
Rima loca que me educa y me completa
Rima maluca, que me educa e me completa
Soy un poeta, y mi dieta es selecto
Eu sou poeta, e a minha dieta é seleta
Mi objetivo es no jugar en el club
A minha meta, não é tocar na discoteca
Pero haz samba como la de Zeca
Mas fazer samba como os do Zeca
sin dejar caer el transbordador
sem deixar cair a peteca
Para ganarme el vestido de soltero, sí, señor
Pra ganhar a minha beca de bacharel, sim senhor
Y el anillo del doctor, como Noel y Sinho
E o anel de doutor, como Noel e Sinhô
Ismael, Hermano Heitor
Ismael, Mano Heitor
Todo esto con un toque de Gabriel Thinker
Tudo isso com um toque de Gabriel Pensador
Y si lo necesitamos, lo arriesgamos en la cuerda
E se preciso a gente arrisca no cordel
Incluso la chispa sale cuando la pluma está triste en el papel
Até sai faísca, quando a caneta trisca no papel
Y para mostrar toda la artimaña
E pra mostrar toda artimanha
Tomo anacardos y castañas y lo puse allí en el flujo de la Gran L
pego Caju e Castanha e coloco lá no flow do Big L

Yo soy, Brasil de Norte a Sur
Eu sou, Brasil de Norte a Sul
Y me atrevo en el bayão en el frevo y el maracatu
E até me atrevo no baião no frevo e no maracatu
¿Lo sentiste?
Sentiu?
Estoy, uh, rap de repente bebé
Eu sou, do rap repente meu bem
Yo soy, de samba bamba también
Eu sou, do samba bamba também
Y todo lo que viene de mi Brasil, Brasil
E tudo aquilo que vem do meu Brasil, Brasil

Vive todo el noreste
Viva o Nordeste inteiro
Y esta gente que me enorgullece de ser brasileña
E esse povo que me orgulha de ser brasileiro
Viva Caymmi, Lenin, Zombie, Antonio Consejero
Viva Caymmi, Lenine, Zumbi, Antonio Conselheiro
Chico Ciencia, Caetano, Gil, Jackson de la Pandereta
Chico Science, Caetano, Gil, Jackson do Pandeiro
Larga vida a Raúl, el baião, la samba, el frevo
Viva Raul, o baião, o samba, o frevo
Maracatu y todos los bateristas
Maracatu e todo batuqueiro
El acarajé, caruru, abará, sururu, baião de dois
O acarajé, caruru, abará, sururu, baião de dois
toda tu especia
todo seu tempero
¡Salve! El verso de rapadura
Salve! O verso de rapadura
Castro Alves y Graciliano Ramos en la literatura
Castro Alves e Graciliano Ramos na literatura
Toda esta valentía, toda esta belleza
Toda essa bravura, toda essa beleza
y la riqueza de la cultura
e riqueza de cultura
Vive Patativa y tu mente creativa
Viva Patativa e sua mente criativa
voz activa del noreste, la saliva que regaba la dura
voz ativa do Nordeste, a saliva que regou o agreste
Larga vida, cada cabra de la peste por su legado
Viva, cada cabra da peste por seu legado
Vive Luiz Gonzaga y Jorge Amado
Viva Luiz Gonzaga e Jorge Amado
Noreste, muchas gracias!
Nordeste, muito obrigado!
Tu destino es Suassuna
Sua sina é Suassuna
Es tu propia gente
É seu povo arretado
Es tu propia gente
É seu povo arretado

Yo soy, Brasil de Norte a Sur
Eu sou, Brasil de Norte a Sul
Y me atrevo en el bayão en el frevo y el maracatu
E até me atrevo no baião no frevo e no maracatu
¿Lo sentiste?
Sentiu?
Estoy, uh, rap de repente bebé
Eu sou, do rap repente meu bem
Yo soy, de samba bamba también
Eu sou, do samba bamba também
Y todo lo que viene de mi Brasil, Brasil
E tudo aquilo que vem do meu Brasil, Brasil

Yo, yo, esa era la pandereta que llamó
Eê, oô foi pandeiro que chamou
¡Oye, el brasileño ha llegado!
Eê, oô brasileiro que chegou!
Oye, es especia, tiene sabor, sí, señor
Eê, oô tem tempero tem sabor, sim senhor
Whoa, fue pandereta quien llamó
Ooô, foi pandeiro que chamou

Amazan: - ¿Pero no es que realmente cantas?
Amazan: - Mas não é que tu canta mesmo?
¡Jesús, Paulista, este Fabio Brazza!
Eita paulista arretado esse Fabio Brazza!