
Um Dia Muda, Mas Eu Duvido
Fábio Prestes
Madrugando na mesma droga que eu já vivi
Meio doente, impaciente, eu mereci?
Os jornais dos mesmos canais que eu já fugi
Mentido a todos, chamando de tolos os que estão ali
De repente uma notícia vem
Um garoto, indo pro trabalho, morto por um trem
A cidade não se incomoda mais
De enterrar uma criança ou outro rapaz
Desafiando os meus sentidos
Já não me preocupo comigo
Dia a dia é assim que eu vivo
Sou mais um número vencido
Não importa o que foi vivido
Um livro velho que já foi lido
Tantas pessoas, algumas boas e outras não
Vou me defender tendo que aprender uma solução
No meu trabalho sou o único otário com indignação
A ver um funcionário se achando esperto roubando o patrão
De repente uma notícia vem
Mais um bandido que foi solto por um zé-ninguém
E aquela menina que descanse em paz
Um tiro na sua cabeça por um celular
Desafiando os meus sentidos
Já não me preocupo comigo
Dia a dia é assim que eu vivo
Já perdi mais de um amigo
Para esse sistema falido
Um dia muda, mas eu duvido
Desafiando os meus sentidos
Já não me preocupo comigo
Dia a dia é assim que eu vivo
Sou mais um número vencido
Não importa o que foi vivido
Um livro velho que já foi lido
Desafiando os meus sentidos
Já não me preocupo comigo
Dia a dia é assim que eu vivo
Já perdi mais de um amigo
Para esse sistema falido
Um dia muda, mas eu duvido



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