Traducción generada automáticamente

Vão Ter Que Algemar Meu Cadáver
Facção Central
Vão Ter Que Algemar Meu Cadáver
Não quero ser ator de reconstituição de crime
Modelito calca bege, tô fora desse time!
Entrei pra por no bolso uns animais da Amazônia
Não pra gambé me apresentar sua draga da Polônia
No velocímentro um oito zero por hora
Rato na bota, bala furando a porta
Deixei pra trás uma puta amordaçada
Vendo o marido enforcado no lustre da sala
Tinha dólar no cofre, era arquiteto
Preferiu levar a senha com ele pro inferno
Me contentei com video-game, computador
Tinha até uns quadro a óleo mas não tinha comprador
Desci do elevador, cadê o zelador que eu deixei amarrado?
Foi pro orelhão encomendar meu caixão lacrado
Fugi porque colou só dois gambé na cena
Quando o primeiro PM caiu, o segundo deu ré na Ipanema
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Uns meliantes, latrocínio no prédio
Perigosos e armados com fuzil do Exército
No rádio amador, minha história de terror
Acionaram um helicóptero com uma pá de atirador
Carro a mil na 23, pneu cantando
Subindo nos canteiros, fintando o trânsito
Ouvi uma sirene, de brinde, pow! Pow!
Vi a morte de cinza no retrovisor
Não querem mão pro alto, não vieram pra algemar
Se urubu não ver carniça, não vai sossegar
Não vou viver igual cachorro no presídio
Prefiro ir pro caixão levando uns dois gambé comigo
Minha mãe não vai pedir dinheiro emprestado
Nem vender os móveis pra pagar advogado
Só temo tomar um tiro e ainda acabar vivo
Vegetando numa cama ou numa cadeira, paralítico
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Se eu falar que eu tenho dó, eu tô mentindo
O refém pode implorar, chorar, que eu mato rindo!
Jogo álcool, meto fogo, mando se foder!
Se marcar ainda dou uns pedaços pro meu cachorro comer
Rico é coração de aço, sem piedade
Duvido um com doador de órgãos na identidade
Só lembra do que resulta o descaso pra favela
Quando tá num buraco comigo jogando terra
Encontrei minha fórmula de justiça social
Falência múltipla dos órgãos, morte cerebral
Antes de me chamar de louco, olha as goteiras no forro
Eu e a família dividindo um pacote de miojo
Furaram os pneus, o radiador
Dos mano que batiam comigo figurinha de jogador
Ainda é cedo pra científica tirar minha foto, por isso
Vai! Vai! Vai maluco! Dá essa porra dessa moto!
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Tô ao vivo no plantão da Globo, imagem aérea
PM, Civil, na perseguição por terra
A 100 metros tem um cerco, vejo as luzes
Já me imagino com os insetos entre as cruzes
Lembro dos risos na fogueira, das bebedeiras
Dos pilantras que eu matei e joguei na represa
Na humilhação da minha mulher na visita da detenção
Do choque na retaliação depois da rebelião
Beijo mãe, sempre se importou comigo
Foi sempre gaze e algodão na hora do tiro
Aí Deus, que missão me foi dada?
Ser feliz vendendo coco na beira da estrada?
Agora é tarde, a mira laser faz marca na minha testa
Um leve toque no gatilho: Plá, plá! Já era!
Vou me jogar no rio pra morrer afogado
Prefiro boiar na bosta do que ver gambé condecorado
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Não tem bandeira branca, nem chance de ir pra grade
O cu vai ter que algemar meu cadáver
Van a tener que esposar mi cadáver
No quiero ser actor de reconstrucción de crimen
Modelito pantalón beige, ¡estoy fuera de ese equipo!
Entré para meter en el bolsillo unos animales de la Amazonía
No para que el poli me presente a su draga de Polonia
En el velocímetro a ochenta por hora
Rata en la bota, bala perforando la puerta
Dejé atrás a una puta amordazada
Viendo al marido ahorcado en el candelabro de la sala
Había dólares en la caja fuerte, era arquitecto
Prefirió llevarse la contraseña con él al infierno
Me conformé con videojuegos, computadora
Tenía unos cuadros al óleo pero no tenía comprador
Bajé del ascensor, ¿dónde está el conserje que dejé atado?
Fue a la cabina telefónica a encargar mi ataúd sellado
Huí porque solo pegaron dos polis en la escena
Cuando el primer policía cayó, el segundo dio marcha atrás en Ipanema
No hay bandera blanca, ni chance de ir a la cárcel
El trasero tendrá que esposar mi cadáver
Unos delincuentes, robo en el edificio
Peligrosos y armados con fusiles del Ejército
En la radioaficionada, mi historia de terror
Activaron un helicóptero con un montón de tiradores
Auto a mil en la 23, neumáticos chirriando
Subiendo por los canteros, esquivando el tráfico
Escuché una sirena, de regalo, ¡pum! ¡Pum!
Vi la muerte en gris en el retrovisor
No quieren manos arriba, no vinieron a esposar
Si el buitre no ve carroña, no se va a calmar
No voy a vivir como un perro en la cárcel
Prefiero ir al ataúd llevándome a dos polis conmigo
Mi madre no va a pedir dinero prestado
Ni vender los muebles para pagar abogado
Solo temo recibir un tiro y aún así quedar vivo
Vegetando en una cama o en una silla, paralítico
Si digo que tengo lástima, estoy mintiendo
¡El rehén puede suplicar, llorar, que lo mato riendo!
Tiro alcohol, prendo fuego, ¡manda a la mierda!
¡Si me provocan, hasta le doy unos pedazos a mi perro para comer!
Rico es corazón de acero, sin piedad
Dudo uno con donante de órganos en la identidad
Solo recuerda las consecuencias del desprecio para la favela
Cuando está en un agujero conmigo echando tierra
Encontré mi fórmula de justicia social
Insuficiencia múltiple de órganos, muerte cerebral
Antes de llamarme loco, mira las goteras en el techo
Yo y la familia compartiendo un paquete de fideos instantáneos
Pincharon los neumáticos, el radiador
De los compas que jugaban conmigo a ser futbolistas
Todavía es temprano para la científica sacar mi foto, por eso
¡Vamos! ¡Vamos! ¡Vamos loco! ¡Dame esa maldita moto!
Estoy en vivo en el noticiero de Globo, imagen aérea
PM, Civil, en persecución por tierra
A 100 metros hay un cerco, veo las luces
Ya me imagino con los insectos entre las cruces
Recuerdo las risas en la hoguera, las borracheras
De los pillos que maté y tiré en la represa
De la humillación de mi mujer en la visita a la cárcel
Del shock en la represalia después de la rebelión
Besos mamá, siempre se preocupó por mí
Siempre fue gasa y algodón en la hora del disparo
Oh Dios, ¿qué misión me fue dada?
¿Ser feliz vendiendo cocos al borde de la carretera?
Ahora es tarde, el láser marca mi frente
Un leve toque en el gatillo: ¡Pla, pla! ¡Ya fue!
Voy a lanzarme al río para morir ahogado
Prefiero flotar en la mierda que ver a los polis condecorados
No hay bandera blanca, ni chance de ir a la cárcel
El trasero tendrá que esposar mi cadáver



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Facção Central y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: